Morreu na noite desta segunda-feira (21), aos 64 anos, Francisco Carlos Quirino, o Chiquinho, ex-presidente do Tupynambás. Chiquinho estava internado desde o fim de semana e tratava câncer durante a época em que era dirigente, mas ainda não há informações sobre a causa do falecimento. O velório ocorre na Igreja Metodista, no Bairro São Mateus, até às 16h, e o corpo será cremado às 18h, em Matias Barbosa (MG).
O ex-mandatário esteve a frente do Baeta em 2016 durante a volta do clube ao futebol profissional, após nove anos de inatividade. Em contato com a reportagem da Tribuna por telefone, o atual presidente do Baeta, Jorge Dias, confirmou luto oficial de três dias no clube e lamentou a morte do dirigente.
“Gostaríamos de lamentar, independente das nossas mazelas, e gostaríamos de transmitir aos familiares os nossos sentimentos. O Tupynambás não tem nada contra ele. Fomos pegos de surpresa e a única coisa que podemos falar é transmitir os nossos sentimentos para os familiares”, destacou, se lembrando de que a gestão do ex-mandatário é investigada por suposto desvio de dinheiro.
Sonho realizado
Executivo de futebol do Baeta na época do retorno ao futebol profissional, sob a gestão do então mandatário Chiquinho, Alberto Simão, hoje na equipe feminina do Palmeiras, ressaltou o amor do ex-presidente pelo Leão do Poço Rico e a realização de um sonho.
“A gente recebeu a notícia com muita tristeza. O Chiquinho era uma pessoa apaixonada pelo Baeta, como ele gostava de dizer. Vivia o dia a dia do clube, era a vida dele. Ficava mais no clube do que com a família dele. Tinha o sonho de, um dia, colocar o Tupynambás na primeira divisão. E que bom que conseguimos e ele pode assistir. É uma grande figura do futebol, até um pouco folclórico por sua formação militar. Falo que era um cara de cabeça dura, mas coração mole. Falei com a família dele hoje para tentar levar um conforto, mas o Tupynambás ganha um grande torcedor lá em cima. E que o clube siga nesta trajetória que deixamos”, relatou Simão.