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Após perder mando, JF Vôlei estreia na Superliga B contra o Vila Nova em Goiânia

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Mesmo em meio às dificuldades inesperadas – não só a pandemia-, a esperança de o voleibol juiz-forano voltar a integrar a elite do esporte nacional está reabastecida. E é motivado por esta possibilidade que o JF Vôlei tenta concentrar as energias na estreia da Superliga B masculina neste sábado (23), às 19h, contra o Vila Nova (GO), na casa do adversário, em Goiânia.

A partida estava marcada para Juiz de Fora, mas diante da negativa da UFJF quanto ao uso do Ginásio da Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) por conta das medidas sanitárias de combate ao coronavírus adotadas em todo o Campus, somada a fragilidade estrutural dos palcos esportivos da cidade – como destacou à Tribuna o diretor do time local, Maurício Bara -, e a incompatibilidade de datas dos goianos para que o duelo ocorresse no Ginásio do Riacho, em Belo Horizonte (MG), o confronto será realizado com mando invertido.

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Na última temporada, o JF Vôlei foi obrigado a adiar o sonho do acesso durante as quartas de final da Superliga B, já que a competição foi finalizada por conta da pandemia do coronavírus. Desta vez, a competição ocorre com rígidos protocolos sanitários que envolvem, por exemplo, a realização regular de testagem para Covid-19 nos atletas e comissão técnica.

Já o primeiro adversário da temporada, o Vila, disputou a Superliga C e foi campeão de seu grupo, em campeonato encerrado em novembro.

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Sistema de disputa mantido

JF Vôlei e Vila estão entre as oito equipes participantes. Além da dupla, a Unimed/Aero (RN), o Vôlei Futuro (SP), Anápolis Vôlei (GO), Brasilia Vôlei/Upis (DF), SMEL/Araucária/ASPMA/Berneck (PR) e Niterói Vôlei Clube (RJ) completam a lista de times que sonham com o acesso.

Elenco do Vila Nova que conquistou o acesso da Superliga C em novembro do ano passado (Foto: Divulgação/Vila Nova FC)

Repetindo a fórmula de 2020, todos os times se enfrentam em turno único na primeira fase e avançam à etapa seguinte, com o início do mata-mata em cruzamento olímpico (1º x 8º, 2º x 7º, 3º x 6º e 4º x 5º) nas quartas de final. Nesta fase e na semifinal, os confrontos são definidos em melhor de três jogos, sempre com o melhor colocado tendo a vantagem de decidir em casa. Já na decisão, o título será disputado em confronto único na casa do dono de melhor campanha da primeira fase.

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Campeão e vice ascendem à Superliga A, enquanto 7º e 8º colocados são rebaixados. O regulamento completo da competição pode ser acessado no site da Confederação Brasileira de Voleibol.

‘Vamos surpreender muito no ataque’

Com o técnico Marcos Henrique, o Marcão, no comando pela terceira temporada consecutiva, compõem o time juiz-forano os centrais Bruno Amorim (24 anos), Fernando Pillan (23) e Matheus Paulo (21); os levantadores Erick Soares (21), Gustavo Nogueira (25) e Kolber Fernandes (16); os líberos Dayan Barros (24) e Yan Foresti (18); opostos Leonam Pontes (23), Luis Paolinetti (20) e Pedro Cherpe (17); além dos pontas Emerson Almeida (18), Matheus Celestino (22), Maurício Viller (32), Pedro Rocha (também líbero, 21) e Thiago Marques (23).

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A escolha dos nomes, como sempre criteriosa e de maioria jovem, mas com experiência nas principais ligas do país, partiu por alguns princípios, como contou Marcos Henrique. “O que viemos buscando passa por três fundamentos que acho primordiais: o serviço, em que conseguimos criar uma filosofia e trazer atletas de saque forçado tanto no flutuante como no viagem; o ataque e a recepção – o side out, em que demos muita sorte. Conseguimos um serviço muito forte com uma variação interessante. Vamos surpreender muito no ataque, os meninos têm uma capacidade incrível. E levantadores de qualidade, com linha de passe fenomenal”, exalta.

‘Jogar de forma coletiva é minha principal missão’

Ao todo, o JF Vôlei teve cerca de dois meses de pré-temporada na cidade, com maior parte dos treinos realizados na AABB, um período interessante na avaliação do técnico Marcos Henrique e que não foi comprometido pela pandemia. “Sendo sincero, (a pandemia) não tem atrapalhado em nada na preparação. Conseguimos voltar uma semana antes se comparado com a temporada passada”, garante.

O grupo foi formado por atletas de diversas regiões do país com direito, ainda, a um ponteiro hermano – o argentino Maurício Viller -, também nome mais experiente entre os jogadores. Diante deste cenário, Marcão entende que seu maior desafio ao longo dos treinos será ver em quadra um time consistente taticamente e que não perca seu poder com substituições, visto que possíveis contaminações de Covid-19 certamente vão exigir mais do elenco, formatado também levando isto em conta.

“Temos uma equipe homogênea e precisamos estar preparados desde a primeira partida. Não podemos vacilar e devemos começar na quinta marcha. São muito bons jogadores os que trouxemos, mas vêm de lugares diferentes e preciso que o grupo jogue com unidade. É o que busquei. Jogar de forma coletiva é minha principal missão. Mas nesse ano temos poder de troca em todas as posições, então estou muito feliz”, destacou Marcão.

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