Uma das participantes da Superliga X, a decisão da 12ª temporada da Liga X de xadrez escolar, que acontece neste sábado (22), a partir das 13h, no Colégio Academia, é Nicole Beltrão, de 17 anos. A juiz-forana começou no esporte da mente aos cinco, por influência do pai, e começou a participar da principal competição da cidade e região aos oito, em 2013. Neste ano, Nicole foi campeã do sub-18 feminino na soma das etapas. Agora, ela espera conquistar o título da Superliga X, que irá contar com cerca de 150 atletas, que foram os maiores pontuadores ao longo das cinco etapas realizadas desde maio. As categorias da decisão são o sub-7, sub-9, sub-11, sub-13, sub-15, sub-18 e livre tanto no feminino quanto no masculino.
Para a enxadrista, a Superliga X consegue abraçar a necessidade dos alunos de competir. “Espero um momento muito especial não só para mim, mas para outros enxadristas, organizadores e pais. A competição é muito importante por incentivar o xadrez em Juiz de Fora e região. Acompanhou boa parte da minha vida escolar, sobretudo a partir do terceiro ano do ensino fundamental quando passei a jogar com mais frequência, até os dias atuais”,conta Nicole.
“Principalmente após a pandemia, esse reencontro destaca o fim da temporada e o trabalho feito por todos nós em buscar a classificação, além de demonstrar o potencial do campeonato na cidade. Penso em um clima natural de tensão entre os alunos a fim de buscar o grande título do xadrez no ano, mas sem deixar de lado o espírito esportivo, a amizade e o respeito que permeiam o espaço de competições”, declara a atleta de xadrez.
Segundo ela, o esporte tem ganhado mais adeptos na cidade pelas ações do professor Haroldo Carvalhido, organizador do evento. “Tenho uma imensurável admiração pelo trabalho feito pela Liga X, sou muito grata por fazer parte desta história. O xadrez se tornou uma excelente de maneira de exercitar a mente, desenvolver habilidades de raciocínio lógico e principalmente o foco e a concentração, além de ter me proporcionado grandes amizades”, conta Nicole.
Mesmo que não pretenda seguir a carreira profissional, a menina quer levar o xadrez como hobby para sua vida. “Gosto de acompanhar grandes enxadristas como admiradora. Gosto de jogar de forma amadora, pois é um bom refúgio para a mente, estimula a concentração e nos faz estudar estratégias e jogadas. Além disso, o xadrez é um ambiente em que o respeito prevalece”, afirma Nicole.