O futuro do Uberabinha na primeira divisão do Campenato Mineiro sub-15 e sub-17 depende das duas partidas da manhã deste domingo (25), às 9h e 11h, respectivamente, a serem realizadas no campo do Tupi, o Salles Oliveira, em Santa Terezinha, contra o Betim Futebol. A entrada é gratuita. Último colocado geral com 10 pontos – sete dos mais novos e três da categoria acima – os representantes juiz-foranos na competição lutam contra o rebaixamento, a três rodadas do fim da primeira fase da competição. No Estadual, o descenso é sofrido pelas três equipes que registrarem o menor número de pontos somados nas trajetórias de sub-15 mais sub-17.
O time mais novo juiz-forano é o 12º colocado com 7 pontos. O sub-17 tem 3 pontos, na última posição da tabela. O rebaixamento pode ser selado até mesmo neste final de semana, em caso de derrotas locais e triunfos de Novos Horizontes (20 pontos no total) e Inter São Gotardo (17 pontos). Entre os outros adversários do Uberabinha, o Funorte soma 16 pontos e o Santa Cruz, 13. Segundo o presidente da equipe e treinador do time sub-15, Sérgio Eduardo, o Dudu, o cenário deve-se a uma soma de fatores.
“Hoje estamos em uma situação difícil até pela falta de investimento. Jogadores de fora não vieram porque não temos como alojar e isso acabou atrapalhando muito. A concorrência com o Tupynambás/UFJF é um outro ponto crucial para não termos montado times melhores, porque acaba dividindo bastante os garotos e isso atrapalha o rendimento da equipe. Ainda estamos buscando novos jogadores, mas o Mineiro está acabando, tenho mais três jogos, dois em casa e um fora, contra o Atlético-MG”, contextualiza Dudu.
Ainda segundo o treinador, houve apoio do setor privado, mas as deficiências técnicas em campo culminaram com a campanha de apenas uma vitória em 20 partidas no sub-15 e sub-17. “O trabalho é sério, já estamos no Mineiro desde 2012. De lá até aqui, só não disputamos em 2015. A campanha vem sendo fraca por termos perdido jogos em lances bobos e pela falta de qualidade do elenco. Temos um time titular que não é ruim, mas sem opções para mudar as partidas. E temos apoio de algumas empresas, como a Rezato, Duduxo, Ponto do EPI, Superfreios, Guardiões, Centro Ortopédico Bom Pastor, Facrisa e MRS. Precisamos de produto humano e de seguir trabalhando.”