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Árbitros de JF são credenciados para atuação em competições nacionais de futsal

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DIEGO E FÁBIO (à direita), atuam nas principais competições de Futsal da cidade e do estado; Dupla é credenciada pela FMF desde 2016 e, agora, passa a apitar também campeonatos nacionais (Foto: Arquivo Pessoal)

Muitos jogadores de futsal ou de futebol de campo de Juiz de Fora e região já tiveram seus jogos apitados por Diego Almeida, de 30 anos, e por Fábio Pereira, 41. A dupla, marca registrada nas principais competições não só da cidade, mas também do estado, é credenciada pela Federação Mineira de Futsal desde 2016. Mas foi no último mês que eles puderam receber a mais importante honraria de suas carreiras: ambos passaram nos testes da Confederação Brasileira de Futsal de Salão (CBFS), e agora podem apitar as principais competições da modalidade a nível nacional.

Para Diego, formado em Educação Física pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a conquista é a realização de um grande sonho. “Recebi o convite do Adilson Mattos, que conduz agora a Comissão de Arbitragem do Brasil para fazer os testes, que são físicos e teóricos. Passei, e pude receber os escudos da CBFS. A sensação é a melhor possível, fiquei muito feliz. Sempre quis chegar a nível nacional, é muito gratificante pelo esforço que sempre tive pelo futsal”, conta.

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Já Fábio, psicólogo formado pela Estácio, tinha a intenção de realizar os testes para se tornar árbitro da CBFS desde 2019, mas a pandemia o atrapalhou. “Estava na luta para conquistar o escudo da Confederação, que é muito importante no âmbito nacional para apitarmos grandes competições brasileiras. Tudo ficou parado (na pandemia), já tinha desistido. Mas em 2022, veio a surpresa com o convite para fazer o teste, em que devemos acertar várias situações dentro das regras do jogo. Estava com os quatro pilares, físico, técnico, mental e social bem alinhados. Fiquei muito orgulhoso de ser aprovado e poder levar a bandeira de Juiz de Fora para a arbitragem nacional”, declara.

Ainda conforme Fábio, a conquista pode inspirar outros juízes de Juiz de Fora. “Aqui é um celeiro de bons árbitros. Espero ser espelho para companheiros nossa cidade, para que possam entrar no quadro nacional. Queremos ajudar quem estiver vindo, dar a mão. Futsal não adianta trabalhar sozinho. Cada dia, minuto trabalhado intensamente valem a pena”, acredita.

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Trajetória e futuro na modalidade

Diego teve sua motivação para apitar desde bem pequeno, com o apoio de seus tios. “Quando eu tinha 15 anos, surgiu a oportunidade de apitar meu primo jogo, na Igreja da Glória. Gostava muito, mas não podia arbitrar em jogos que valiam por não ter 18 anos. Só que como era mais informal, fui ajudar e me interessei mais ainda. Continuei em busca de saber como fazer cursos, e quando completei 18 anos, já na faculdade, fiz em 2011, o curso de arbitragem pela Liga de Futsal de Juiz de Fora, com o Adilson Mattos”, se recorda. “Comecei a apitar na Copa Bahamas de Futsal. Lembro que meu primeiro jogo foi no feminino, tive que apitar um pênalti, fiquei nervoso”, brinca Diego.

Já o amigo Fábio fala que sempre gostou de esportes coletivos e de ler regras do jogo. “Quando estava reunido com grupos de amigos, defendia os árbitros e as dificuldades que eles têm no dia a dia do jogo. Me interessava em me tornar um, até que decidi fazer o curso da Liga de Futebol de Juiz de Fora em 2010.” No mesmo ano, ele ganhou o prêmio de árbitro revelação do torneio, e em 2012, 2014 e 2022, como o melhor juiz. Em 2012 ele também ingressou no futsal, esporte que mais ama, e desde então, assim como Diego, apita os Jogos Escolares e a Copa Bahamas, além de outros campeonatos da cidade.

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Já em 2016, ambos fizeram o curso da Federação Mineira de Futsal, em Belo Horizonte. Com a aprovação, puderam apitar o Campeonato Mineiro da modalidade. A partir de então, ambos se preparam para se tornar árbitros da CBFS.

“Com a aprovação na Confederação Brasileira, pretendo melhorar mais minha condição física, estudar sempre o livro de regras, que está sendo atualizado regularmente, e também participar de congressos. Agora é uma pressão muito grande, temos que nos manter, estudando e treinando bastante”, avalia Fábio. Em paralelo, Diego quer estudar mais e “apitar muitos jogos da CBFS, e quem sabe chegar a ser um árbitro FIFA”.

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