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Torcida familiar alavanca finais da 5ª Copa Zico

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Gabriel e Felipe Bortoni, de 7 e 9 anos, não necessitam tocar na bola para atraírem a atenção integral de Leandro Freire Gomes e Vanessa Bortoni, pais e seus maiores fãs. Basta Henrique, 7 anos, e Eduardo, 12, pisarem no campo de chuteiras para que nada mais importe durante aqueles minutos de futebol ao pai Célio Chagas. E é justamente este tipo de envolvimento de cerca de duas mil pessoas, entre 900 atletas, aproximadamente, de 66 equipes do sub-6 ao sub-16, além de familiares, profissionais e organizadores, que alavancam a quinta edição da Copa Zico, evento realizado no Centro de Futebol Zico/JF desde o dia 14, e que vai até este domingo (21).

Gabriel, atleta do sub-8 do CFZ/JF, e Felipe, do sub-10 da equipe Furacão ASE JF, avançaram às quartas de final, disputadas na manhã deste sábado (20). A dupla é sempre acompanhada pelos pais, que criaram, inclusive, conta no Instagram para registrar os momentos dos jovens com a bola no pé. “Divulgamos lances e gols deles. O Felipe já tem um Instagram, mas é a mãe que gerencia. Nossa ideia principal é deixar que eles se divirtam jogando, pois é o que amam fazer”, conta Leandro Freire, pai dos jovens que ainda treinam, aos sábados, no Botafogo, em Niterói.

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Felipe (à esq) e Gabriel, com a bola, atuam na 5ª edição da Copa Zico (Fotos: Marco Aurélio e Reprodução)

A torcida dos pais dos atletas, segundo Leandro, é somada ao elevado nível técnico encontrado no evento. “A disputa na Copa Zico é intensa e com muita torcida. Os meninos adoram participar, já sendo a quinta vez do Felipe e a quarta do Gabriel. O ambiente é diferenciado, a melhor competição em organização e qualidade técnica da região”, ressalta Leandro.

Início das férias adiado

Filhos de Célio Chagas, Henrique e Eduardo, dos times sub-8 e sub-12 dos anfitriões, também construíram trajetórias marcadas por triunfos na disputa da 5ª Copa Zico, fato que adiou viagem com os pais. “Em casa, eu e minha esposa priorizamos que eles façam parte da família CFZ, porque ensinam a cidadania, o respeito ao próximo e o desporto em alto nível; além dos aspectos técnicos, os educativos. Para a formação de futuros cidadãos, ali reside o maior valor do CFZ. Em casa, nos organizamos para prestigiar e os meninos também fazem questão de participar das aulas diárias e dos torneios. Por exemplo, optamos por postergar as férias em função deles estarem participando das fases finais da Copa”, revela Célio, que complementa com justificativa da valorização do evento.

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“Independente do resultado, a Copa Zico é um evento de muito mérito. Promove a prática do esporte, a socialização, a nobreza do desporto, o saber ganhar e perder, respeitar o adversário. Coloca, também, uma movimentação e produtividade do próprio negócio – o CFZ. É mais um mérito do Leonardo Beire (diretor do CFZ/JF), porque ele também movimenta a sua atividade e isso é muito bom para a cidade e região. Atrai cidades vizinhas, então a Copa Zico já é uma marca. Está consolidada, é prestigiada, desejada, e naturalmente uma marca para a cidade também. Por isso tem este apoio, independente dos meus filhos serem atletas do CFZ. Torcemos para que o evento seja perene e mantenha demais torneios internos, assim como o Brasileiro de Fut 7, e isso tudo é muito saudável e salutar e só temos que incentivar.

Aposta em quilometragem

Equipe da K Esportes em participação no torneio juiz-forano (Foto: Kepler Inocêncio)

A quinta edição da Copa Zico atraiu, também, equipes de municípios além de Juiz de Fora, casos de Leopoldina (MG), São Fidélis (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Cabo Frio (RJ), Santos Dumont (MG), Goianá (MG), Barbacena (MG), Rio Pomba (MG) e Paraíba do Sul (RJ). Entre os visitantes, a equipe K Esportes, do Rio de Janeiro (RJ), que treina na AABB da Lagoa, trouxe os times sub-14 e sub-16 para a competição, sob a supervisão do técnico e responsável pelo projeto, Kepler Inocêncio.

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“A organização e a proximidade com o Rio nos fizeram vir. O nosso projeto começou em abril deste ano, então viemos para ganhar experiência e, como a competição é bem organizada e sabíamos que teríamos jogos contra clubes como o Sport, o Tupi e o Tupynambás, apostamos nesta competição como um ganho de rodagem, quilometragem para os nossos meninos, para que possam, daqui a um tempo, estar em um nível melhor”, explica Kepler.

Segundo o coordenador da Copa Zico, Maurício Pelegrineti, a atração de equipes de fora, além das locais, se deve a um conjunto de fatores, a começar pelo envolvimentos dos familiares dos atletas. “A participação dos pais é um diferencial, faz com que a galera tenha ainda mais interesse em participar do evento, mas aqui também temos muita segurança, é um ambiente bastante familiar no Centro de Futebol Zico e com uma estrutura voltada à arquibancada coberta. Tudo isso cria uma atmosfera muito legal”, opina.

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O CFZ/JF recebe partidas das quartas e semifinais da competição a partir das 8h deste sábado, nos três campos da estrutura juiz-forana.

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