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Vaias só para o Baeta

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Goleiro Bruno, do Boa Esporte, conquistou primeira vitória desde que voltou a jogar, com triunfo sobre o Tupynambás (Foto: Leonardo Costa)

As vaias durante e após o jogo da noite de ontem, no Estádio Municipal, não foram destinadas ao goleiro Bruno, titular na meta do Boa Esporte. Isto porque, diante de apenas 139 presentes, os visitantes derrotaram o Tupynambás por 1 a 0 em duelo válido pela quarta rodada do Hexagonal final do Módulo II do Campeonato Mineiro, em nova partida de pouca inspiração do time juiz-forano, que segue na lanterna do torneio, sem nenhum ponto somado. O único gol do confronto foi marcado por Felipe Mattioni, para os visitantes, aos 25 minutos da etapa final, tento que marcou o primeiro triunfo de Bruno desde que voltou a atuar e em no período em que aguarda por julgamento do assassinato de Eliza Samúdio em liberdade.

O próximo compromisso do Baeta é diante do Patrocinense, fora de casa, no sábado (22), às 16h.

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O jogo

Os donos da casa iniciaram o embate com Igor Rayan; Pedro, Thales, Arlan e Maicom; Marcus Pinguim e Gustavo Crecci; Tony, Marcelo Brandão e Ygor; Ademilson. O goleiro Bruno protagonizou os principais lances de perigo da partida. Os dois primeiros ocorreram apenas aos 21 minutos, com defesas em finalização de Ygor, de fora da área, e cabeceio de Thales, após escanteio. Tony apareceu com duas tentativas, aos 36 e 28, paradas na zaga e na trave.
A etapa complementar apresentou evolução do Boa Esporte, que precisou de 25 minutos para abrir o placar em cabeceio de Felipe Mattioni. Aos 35, Leleu recebeu passe nas costas da zaga e foi empurrado por Arlan na área, sofrendo pênalti. O beque do Baeta foi expulso e, na cobrança do penal, o arqueiro Igor Rayan defendeu chute de Radamés, evitando o novo tento. O Baeta chegou em duas vezes, com cabeceio rente à trave de Thales, e chute forte de Igor Henrique para a melhor intervenção de Bruno na partida, finalizada com tento único.

Discussão e apoio

Antes da bola rolar, os olhos estavam voltados ao goleiro Bruno. Assim que entrou em campo para finalizar o trabalho de aquecimento, o arqueiro acenou positivamente para um torcedor vestido com a antiga camisa número 1 do Flamengo, que pedia foto, não tirada antes do fim da partida. Ainda no processo de preparação para o jogo, Bruno chegou a discutir com a administração do estádio, que pediu que assim como o restante dos jogadores, o goleiro terminasse o aquecimento fora do campo de jogo, o que aconteceu. A tensão seria a única de Bruno, além dos lances de jogo, que agradeceu grupo de crianças por ter seu nome gritado, e ainda parou para fotos, paciente, após o fim da partida. A primeira ofensa – isolada – a Bruno aconteceu apenas aos 12 minutos de jogo, após intervenção do goleiro em ataque mandante. Nenhum protesto ocorreu.

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