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Em busca da semifinal, JF Vôlei aposta em ‘sufoco’ no novo duelo contra Niterói nesta sexta

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Dois dias após a vitória fora de casa por 3 a 0 (19/25, 17/25 e 22/25), o JF Vôlei volta a enfrentar Niterói, no Ginásio do Colégio Plínio Leite, na cidade homônima do adversário, nesta sexta-feira (19), às 19h, com estratégia similar à do confronto de ida das quartas de final da Superliga B: “sufocar” o adversário por meio da agressividade nos saques e dos side outs (viradas de bola). O duelo de volta conta, ainda, com motivação extra para os juiz-foranos que, se vencerem, avançam às semifinais e ficam a apenas dois triunfos do sonhado acesso.

“Não acabou nada, demos um passo importante em busca dos nossos objetivos, que temos buscado um de cada vez. Agora é chegar na semi. Nesse próximo jogo precisamos entrar do mesmo jeito, agressivos no ataque, pressionar a equipe adversária, não dar chances de acreditarem na vitória”, projetou o levantador Gustavo Nogueira, eleito o melhor em quadra no duelo de quarta-feira (17).

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A confiança foi reforçada com uma atuação consistente da equipe, como evidencia o discurso do atleta. “Depois de um grande tempo sem atuar, estávamos um pouco receosos sobre o que iria acontecer, porque você acaba perdendo ritmo de jogo. Mas a equipe se comportou muito bem, entrou bastante agressiva no saque e na rodagem de bola, muito concentrada no que tinha que fazer. A gente tinha estudado muito a equipe adversária, e o 3 a 0 mostra que fizemos um bom trabalho.”

JF Vôlei e Niterói se enfrentaram duas vezes nesta Superliga B, sempre com vitória juiz-forana (Foto: Niterói Vôlei)

Pela invencibilidade na Superliga B e a liderança na primeira fase, o JF Vôlei teria o direito de atuar em casa na segunda e na terceira partida da melhor de três. No entanto, as restrições impostas pela regressão à onda roxa em Minas Gerais impediram que o evento fosse realizado em Contagem (MG). Desta forma, a cúpula do clube juiz-forano se viu obrigada a repetir o palco do primeiro duelo. Em caso de triunfo niteroiense, o confronto é desempatado em um terceiro duelo, agendado para o próximo sábado, sem horário definido até o momento, e novamente no Rio.

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‘Foi nosso melhor jogo’

Antes de projetar o novo duelo decisivo, o técnico Marcos Henrique não poupou elogios ao desempenho de sua equipe na ida, com uma estatística que chamou a atenção no duelo. “Nossa equipe fez um grande jogo. Niterói foi muito bem também, é um time que viria muito forte no ataque e no saque, dentro do que tínhamos estudado. Controlamos bem o saque dos caras, facilitando a nossa virada de bola, e combinamos de fazer uma sequência de side outs muito forte, passe-levantamento-ataque, com a rodagem de primeira, e fizemos bem, com 71% (de aproveitamento), independente da recepção. É um número muito, muito alto. De cada dez bolas que tínhamos para rodar, conseguimos sete”, destacou.

Ainda conforme o comandante, há uma necessidade de melhorar a relação saque-bloqueio-defesa para o jogo que pode ser o derradeiro no confronto das quartas. “E demoramos pra achar os ponteiros. Na realidade, não fomos tão efetivos na marcação deles”, completa, antes de elogiar novamente seus atletas com o foco já no duelo desta sexta. “É uma outra final. Não ganhamos nada, a vantagem de jogar em casa é deles e temos que tomar muito cuidado porque é um time perigoso. Precisamos vencer e, o mais importante, continuar crescendo. Com certeza foi nosso melhor jogo coletivamente e o mérito total é dos atletas. Espero que todos aí continuem mandando energias positivas e torcendo.”

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