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Grupo traz 14 medalhas e marcas de destaque mundial no Brasileiro de Natação Paralímpica

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Quando Gabriel Araújo (Gabrielzinho), Gabriel Schumann, Manuela Ribeiro, Marcus William (Lambari) e Paulo Costa caem na água, toda atenção é pouca. De melhores marcas pessoais à mundiais, o quinteto já se acostumou com o pódio e a registrar alguns dos principais tempos do país em diferentes provas. E assim foi no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, na última semana, em que a equipe que levou a bandeira de Juiz de Fora contabilizou 14 medalhas no Campeonato Brasileiro de Natação Paralímpica, sendo nove de ouro, quatro pratas e um bronze.

Equipe juiz-forana em São Paulo durante o Brasileiro de Natação Paralímpica (Foto: Arquivo pessoal)

Bicampeão paralímpico em Tóquio 2020, Gabrielzinho seguiu seu show aquático com cinco provas realizadas na classe S2 (50m costas, 50m, 100m e 200m livre, e 50m peito) e o lugar mais alto do pódio em todas elas. Nos 50m costas e 200m livre, ele ainda cravou as melhores marcas do mundo em 2022 (55s52 e 4min08s68). Para o atleta, a competição ainda serviu de preparação de olho no Mundial, em junho, em Portugal.

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“Foi muito bom, nadei as provas que vou disputar no Mundial e foi meu último teste em formato de competição até lá. Foram provas bem feitas e vimos que estamos no caminho certo. Tem alguns ajustes, detalhes para que eu chegue melhor na Europa e consiga as três medalhas de ouro que são a minha meta. Estamos no caminho certo e vamos pra cima que Portugal vai ser tudo nosso”, analisa Gabrielzinho, um dos principais nadadores do Brasil.

Quem também saiu com a mala mais pesada com as novas medalhas foi Manuela, na classe S10, com título e melhor marca pessoal nos 100m costas (1min34s02) e nos 400m livre (5min43s69), além de ouro também nos 100m borboleta, e pratas nos 50m e 100m livre. “Saio desse Brasileiro extremamente satisfeita com os resultados. Já estava vindo de umas semanas bem fortes nos treinos com o objetivo de bater todas as minhas marcas pessoais nas cinco provas nadadas. Ainda tem muito o que melhorar e evoluir, e essa competição também mostrou os detalhes onde tenho que focar para a melhor performance. Estou muito feliz com os resultados e espero ansiosamente para a próxima competição”, projeta a atleta.

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Top 9 do mundo

Já Gabriel Schumann, da classe SB7, fez a nona melhor marca do mundo no ano de 2022 da natação paralímpica nos 100m peito, com 1min35s96, resultado que rendeu o primeiro lugar da disputa no Brasileiro. Além disso, o atleta também foi o segundo melhor nos 400m livre e o terceiro nos 50m livre. “Foi muito gratificante saber que eu entrei no top 10 do mundo nos 100m peito, uma prova que não melhorava fazia um certo tempo. Saio feliz, pois nessa temporada venho fazendo as minhas melhores marcas, e vou continuar assim, porque todo dia é dia de competir”, comemorou Schumann.

Completaram o quinteto Paulo Costa, quarto colocado nos 200m medley (3min37s12, seu melhor tempo), e Marcus William, o Lambari, que chegou a ser vice-campeão brasileiro de natação paralímpica nos 50m costas, com 57s02, sua melhor marca, mas que deixou de competir outras provas por ter passado mal.

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“Importante e produtivo”

O treinador juiz-forano Fábio Antunes, da seleção brasileira de natação, que esteve na orientação e supervisão do quinteto ao lado do auxiliar Romulo Assumpção e do staff Matheus Amendoeira, elogiou o trabalho em grupo. “Foi um campeonato muito importante e produtivo. Cada atleta tinha seu objetivo específico e todos conseguiram cumprir as metas e estão de parabéns. O trabalho da equipe multidisciplinar contribui para o sucesso do time. Trabalhamos de forma coletiva e com o mesmo objetivo que é fazer com que os atletas nadem mais rápido a cada dia. Com isso, tudo fica mais fácil. E estamos na reta final para o Mundial. A competição mostrou que estamos no caminho correto. Agora é fazer os últimos ajustes e manter o programa de treino. Vamos com tudo”, analisou.

 

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