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Tupi encara o Fortaleza em caldeirão lotado

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“A ideia é trazer a decisão para cá. Não sei o que está dentro disso, se uma vitória ou um empate. Para isso fizemos várias situações nos treinamentos, de marcação pressão, linhas alta e média, para estarmos bem firmes”, aponta o comandante carijó (Foto: Fernando Priamo)

Quem se lembra do histórico 20 de novembro de 2011, quando o Tupi silenciava mais de 60 mil torcedores no Arruda, e se tornava campeão brasileiro da Série D, certamente se apegará a esta memória para a partida mais importante do ano para o centenário clube juiz-forano. Neste sábado (16), às 16h, o Carijó visita o Fortaleza na Arena Castelão na partida de ida das quartas de final da Série C do Campeonato Brasileiro. Até a noite da quinta (14), 24 mil ingressos já haviam sido vendidos para o confronto de uma carga total de 57 mil bilhetes. Nesta sexta, um quarteto de apaixonados pelo time de Juiz de Fora viajou para Fortaleza sonhando com a vitória fora de casa. 

Confiante mesmo está o técnico Aílton Ferraz. “A ideia é trazer a decisão para cá. Não sei o que está dentro disso, se uma vitória ou um empate. Descartamos totalmente uma derrota. Para isso fizemos várias situações nos treinamentos, de marcação pressão, linhas alta e média, para estarmos bem firmes. Todos viram vídeo do último jogo deles e dentro disso temos uma postura definida para iniciar. Mas sabemos que pegaremos uma equipe muito qualificada e que está há muito tempo batalhando pelo acesso, mas espero que não seja contra a gente”, destaca o treinador.

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Questionado sobre o público cearense, Aílton foi ainda mais contundente ao revelar parte do discurso de motivação utilizado para o elenco juiz-forano. “É a grande oportunidade deles. Ou acreditam que é possível, ou desistem. Se mostraram até agora que têm condições (de subir), não serão 60, 70 mil que irão assustar. Quem quer vencer no futebol tem que encarar todas as situações. Não vejo como adversidade um estádio cheio, mas pelo contrário. É muito bonito quando você consegue silenciar um estádio. Citei exemplos meus, consegui calar muitas torcidas. Que possam acreditar no comandante deles.”

O regulamento prevê gol qualificado fora de casa. Após treinamentos fechados e mistério na semana, a tendência é que o Tupi comece o embate sem o esquema de três zagueiros outrora preferido, e seja formado por Paulo Henrique; Lucas, Fernando, Edmário e Bruno Santos; Marcel e Leandro Brasília; Johnathan, Diego Luis e Andrey; Rafael Teixeira.

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Clima no Leão é de ansiedade, mas também de confiança

O clima em Fortaleza é de ansiedade, mas também de crença no acesso sobretudo por dois aspectos contextualizados pelo jornalista do jornal “O Povo”, André Almeida. O Leão está há oito anos na Série C e foi eliminado nas quartas de final da competição em quatro ocasiões. A curiosidade é que em todas elas o atual adversário carijó fez a segunda partida diante de seu torcedor. Agora cenário muda. E mais. Em 2018 o Fortaleza completa 100 anos, o que aumenta a pressão na deficiente equipe comandada por Antônio Carlos Zago.

“O Zago chegou há poucos jogos, dos últimos cinco conseguiu a vitória apenas no último, contra o Moto Club. Não teve tempo de implantar a filosofia de jogo que quer. O time apresenta deficiências, cria muitas oportunidades, mas peca nas finalizações. E sem o Edimar (zagueiro), o sistema defensivo fica vulnerável. O Boeck (goleiro) salvou o time em muitos jogos”, relata André Almeida.

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O Tricolor deve ir a campo com Marcelo Boeck; Felipe, Mancha, Ligger e Bruno Melo; Anderson Uchôa, Pablo, Éverton e Leandro Lima; Lúcio Flávio e Hiago.

 

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