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Juiz-forano Thiagus Petrus critica ‘troca política’ de treinador na seleção

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Thiagus é um dos principais líderes da seleção brasileira nos últimos anos (Foto: Reprodução Instagram)

Capitão da seleção masculina de handebol e atleta do Barcelona, o juiz-forano Thiagus Petrus, 31 anos, reforçou novamente seu desagrado com as decisões da Confederação Brasileira da modalidade. O atleta desaprovou, por meio de carta divulgada em suas redes sociais, nova mudança no comando técnico canarinho e a falta de transparência e comunicação dos gestores da modalidade no país para com os jogadores e demais profissionais do esporte.

Na última semana, o treinador Washington Nunes, de apenas dois meses no cargo, foi demitido. Ele havia convocado a seleção para a Missão Europa, de olho no Pré-Olímpico, mas acabou substituído por Marcus Tatá, do Taubaté.

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“Na última semana fui surpreendido com mais uma mudança de técnico na Seleção. É a terceira ou quarta alteração em um ano. Tudo indica que a posição de técnico deixou de considerar as competências profissionais e esportivas, passando a ser, sobretudo, uma posição política”, criticou Thiagus. “Após a Olimpíada de 2016, ficou mais evidente a necessidade de um técnico estrangeiro. No entanto, o único a assumir o cargo – desde então – perdurou nele por menos de um mês”, emendou, argumentando sua revolta.

Ainda sobre o tema, o juiz-forano afirmou acreditar que “o melhor caminho seria buscar um técnico estrangeiro que possa contribuir, efetivamente, na evolução dos jogadores e no desenvolvimento da modalidade no Brasil.”

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Temor à retaliação

Thiagus ainda lamentou o pequeno investimento destinado às categorias de base brasileiras e outros aspectos. Antes de reiterar que defenderá o verde e amarelo com a seriedade que sempre demonstrou em quadra, ele lamentou o fato de que companheiros de seleção deixam de se manifestar por medo das consequências.

“A opinião dos atletas e principais atingidos pela mudança de técnico – que deveria ter enorme relevância – nunca foi levada em consideração na história da modalidade, ou pelo menos, desde que faço parte da seleção principal. […] Por temer retaliação é que grande parte dos jogadores deixa de se posicionar e cobrar da Confederação medidas em prol do handebol. O receio de falar algo que desagrade certas pessoas – e ser cortado da equipe principal por isso – assombra os atletas.”

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