Faltam três rodadas para terminar a primeira fase do Módulo II do Campeonato Mineiro, e o Tupynambás, terceiro lugar com 14 pontos, recebe os dois piores colocados da competição nos próximos compromissos, podendo selar a classificação ao quadrangular final. Por isso, o Baeta tenta consertar os erros do revés no clássico Tu-Tu na última quarta com único pensamento no Aymorés, adversário da nona rodada, neste domingo (15), às 10h, novamente no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. O adversário não terá no banco o técnico Wantuil Rodrigues, demitido após comandar a equipe em apenas dois jogos.
À Tribuna, o técnico do Leão do Poço Rico, Gustavo Brancão, afirmou que não há uma sequela pela perda do clássico, admitindo a superioridade carijó nos 90 minutos. “O impacto é só de perder um jogo, mas não vejo nada além disso. Estamos com uma pontuação muito boa, e tenho comigo que tudo acontece na hora certa, pra não esconder alguns erros ou circunstâncias que podem ser melhoradas. A derrota só vem pra mostrar aquilo que devemos melhorar para não repetir na frente, até porque a competição está afunilando. O Tupi soube neutralizar nossos pontos fortes, infelizmente não estivemos bem”, avalia o treinador.
Com 2 pontos a mais do que o Democrata-GV, 5º colocado, o Baeta prevê obter uma situação confortável se conquistar, no mínimo, 4 dos 6 pontos em disputa. “Os jogos tendem a ser ainda mais difíceis pela situação do Aymorés e do Democrata-SL, que vão para o tudo ou nada para escaparem do rebaixamento”, ressalta Brancão. “Mas nós queremos a vaga e não podemos cometer mais erros. Precisamos jogar com inteligência, explorar o desespero deles e seguir nossa proposta de jogo com maturidade. São dois jogos em casa pra fazer no mínimo 4 pontos. Mas queremos os 6 para não ter que decidir a classificação fora de casa na última rodada”, completa.
‘Setor ofensivo incomoda’
Brancão entende que o Aymorés não irá jogar apenas explorando os erros do Tupynambás, nos contra-ataques, já que a equipe ubaense soma apenas 4 pontos na tabela, três a menos que o Serranense, primeiro time fora do Z-2. “Espero uma mescla. Que tentem se aproveitar dos nossos erros, mas também saiam para o jogo porque não tem outro resultado para eles que não seja a vitória. Acredito em uma partida aberta, mas estudada. E precisamos estar organizados ofensivamente e defensivamente pra aproveitar as chances”, projeta.
Neste aspecto, a principal deficiência do Baeta tem sido o poder ofensivo, já que o clube tem apresentado dificuldades em transformar posse de bola em finalizações e gols. “Isso incomoda, não tem como. O setor ofensivo é um dos principais do futebol, a definição de tudo o que você criou lá atrás. Mas não adianta eu cobrar do ataque se a bola não chega como deve. Então é todo o setor de criação. Estamos cobrando bastante essa transição, chegar com vantagem numérica para poder estar convertendo essas jogadas em gols”, garante Brancão.
Para o confronto, o Baeta não terá novamente o centroavante Marcos Paulo, lesionado. Desta forma, um provável time tem Renan Rinaldi; Fernando, Davy, Rayan e Caio Queiroz (Lucas Rodrigues); Michel Elói, Yuri Ferraz e Lucas Rodrigues (Bernardo); Luiz Henrique, Fabinho Alves e Cleber.