É a sétima rodada das 12 do hexagonal final do Módulo II do Campeonato Mineiro, mas já é decisão para o Baeta. Com sete pontos conquistados em 18 possíveis até o momento, e na quinta colocação, o Leão do Poço Rico precisa de um resultado positivo contra o sexto e último lugar, Boa Esporte, em partida que acontece nesta sexta-feira (15), às 19h30, no Estádio Dilzon Melo, em Varginha, para continuar em busca do acesso à elite estadual do ano que vem. Nos últimos três jogos, o Tupynambás conquistou apenas um ponto: empate em casa contra o Boa Esporte por 0 a 0, derrota fora de casa para o Democrata por 1 a 0, e novo revés para o mesmo adversário e igual placar, mas em Juiz de Fora.
Segundo o técnico Nilson Corrêa, o foco principal dos treinos dessa semana foi recuperar os atletas fisicamente para que estejam prontos para um necessário “sprint final”. “Agora vamos para esse jogo contra o Boa com a confiança que conseguiremos a vitória. Essa sempre será nossa postura, espírito e pensamento. Não pode ser diferente. Mais do que nunca, voltar a vencer seria muito importante para encostarmos lá em cima nesse sprint final”, declara à Tribuna.
Questionado se enxerga o jogo como crucial para o restante do campeonato, Nilson acredita que “depende muito do que acontecer na partida (em Varginha) e nas outras. Mas não vamos nos preocupar com os outros resultados, só com o nosso. Óbvio que uma vitória seria excelente. Um empate complica, e derrota nem se fala. Então vamos determinados para buscar a vitória”.
Escalação do Baeta
O Baeta não irá contar com o meio-campista Patryck por lesão no tornozelo direito, e também terá os desfalques dos atacantes Cleber Pereira, que está com dores no adutor da coxa direita, e Reis, com trauma no tornozelo direito. O experiente Fabinho Alves já voltou a integrar o grupo, mas também não deve ser relacionado. Com a volta do zagueiro Rayan após cumprir suspensão, e sem o centroavante Luan Henrique, por ter recebido três cartões amarelos, o técnico Nilson Corrêa deve escalar o Tupynambás com Juliano Chade, Igor Pupinski, Zé Eduardo, Rayan e Wesley; Vitor Carré, Thiago Luiz (Marcellinho) e Leandrinho; Wellington Batista, Pablo Sampaio e João Paulo.
Mesmo sem os dois centroavantes, Luan Henrique e Reis, o pensamento interno no Tupynambás é de continuidade do trabalho. “O sistema e a estratégia nós podemos mudar, mas o modelo não. Ele determina como a equipe joga, e já temos isso organizado. Nos resta buscar variações para suprir as carências”, pretende Nilson.
Em contato à reportagem, Nilson disse que o zagueiro Zé Eduardo, que respondeu ofensas da torcida no último jogo, e o meia Marcellinho, envolvido em polêmica com um repórter, já sofreram punições internas e vão para a partida. “Não posso prejudicar a equipe por conta disso. As atitudes já foram tomadas pela diretoria”, garante o técnico.
Estão pendurados o goleiro Juliano Chade, o zagueiro Zé Eduardo, o lateral-direito Igor Pupinski, os laterais-esquerdos Wesley e Thiago Luiz e os meio-campistas Vitor Carré, Leandrinho e Marcellinho. Em caso de nova advertência, desfalcam o Tupynambás na partida contra o Varginha, na quarta-feira (20), às 15h, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio.