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Juiz-forano Luiz Maurício é bicampeão do Troféu Brasil de Atletismo

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Luiz Maurício exibe sua segunda medalha de ouro do Troféu Brasil, principal competição de atletismo do país (Foto: Reprodução Instagram)

Se vencer uma vez a principal competição de atletismo do Brasil já é um feito histórico, imagine em duas oportunidades e de forma consecutiva. É o que realizou o juiz-forano Luiz Maurício Dias da Silva (Cria UFJF/Exército). Aos 21 anos, o atleta se sagrou bicampeão do Troféu Brasil, que teve sua 40ª edição realizada no último final de semana, sem público no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), em São Paulo (SP).

Luiz Maurício registrou 75,30m em seu melhor lançamento, marca próxima ao seu recorde pessoal, de 76,10m, atingido justamente no Troféu Brasil de 2020, quando levou o primeiro título nacional. “Foi uma das competições mais importantes que tive nesse ano. A primeira foi o Sul-Americano, que não competi muito bem por ser a primeira vez, estar sem ritmo, mas tive que acertar tudo pro Troféu Brasil. Levei como exemplo para melhorar e deu tudo certo”, conta o bicampeão brasileiro à Tribuna.

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O juiz-forano teve que ir para o Rio de Janeiro recentemente para conseguir aprimorar seus treinamentos, com o apoio estrutural do Exército na Urca, visto que campo e pista de atletismo da Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) da UFJF permanecem inutilizáveis diante da pandemia. “Fisicamente eu estava muito bem, só alguns lançamentos técnicos que não conseguia fazer por outros problemas, como de campo daqui. Tive poucas semanas de preparação, mas consegui me manter em alto nível, com lançamentos de 74 metros na média. Mas agora é passar um pouco mais de tempo trabalhando a técnica pra evoluir”, conta.

Sul-Americano e próximos desafios

Luiz em ação no Equador, representando o Braisl durante o Sul-Americano adulto (Foto: Reprodução Instagram)

No último dia 29 de maio, Luiz Maurício participou do 52º Campeonato Sul-Americano de Atletismo adulto, realizado em Guayaquil, no Equador. O juiz-forano conquistou a sexta posição, mas sua melhor marca na disputa, de 70,74m, ficou abaixo do que o atleta esperava. “O Sul-Americano foi uma competição importante, que dava vaga ao Mundial adulto. Estava me sentindo bem, mas não sei o que houve, o dardo não andou, mas faz parte. Fiquei feliz porque aprendi muito naquela competição sobre o que não fazer e o que não errar”, destaca Luiz.

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Motivado na constante evolução, o atleta segue no Rio com foco no Sul-Americano sub-23 e no Pan da mesma categoria, programados para setembro e novembro desde ano, respectivamente, na Guiana e na Colômbia.

 

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