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Tupynambás decide vaga nas oitavas de final da Série D contra a Aparecidense

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Partida de ida foi marcada por desperdícios de chances de gol das duas equipes (Foto: Guilherme Pannain/Assessoria P2)

Na ida, empate em 1 a 1 no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. Sete dias depois, neste domingo (13), às 16h, o Tupynambás volta a enfrentar a Associação Atlética Aparecidense pela segunda fase da Série D do Campeonato Brasileiro, mas, desta vez, no estádio rival, o Aníbal Toledo, em Aparecida de Goiânia (GO). A partida será a última entre os dois times e sela o classificado às oitavas de final da competição nacional. Quem vencer avança e, em caso de nova igualdade no placar, independentemente do número de gols marcados, a decisão vai para a disputa de pênaltis. O duelo poderá ser acompanhado on-line por meio de transmissão da plataforma MyCujoo, em parceria com a CBF TV.

Para o confronto, o Leão do Poço Rico terá o retorno do goleiro titular Arthur, que cumpriu suspensão no duelo do último domingo. Em contrapartida, o elenco conta com os desfalques do lateral-direito Lucas Santos e do zagueiro Eduardo, dupla que recebeu o terceiro cartão amarelo no embate do Estádio Municipal. Além dos dois, o goleiro Victor Hugo Peixoto e o preparador físico Bruno Peterson testaram positivo para Covid-19 e tiveram que ficar na cidade, isolados pelo cumprimento do protocolo sanitário da CBF.

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Entre os destaques do time está o atacante Fabinho Alves, uma das apostas pela marca de 10 gols na competição, vice-artilheiro geral da Série D. Um provável Leão deve ser formado por Arthur; Paulo Vítor, Adriano Lucas (Diego), Alemão e Adriano Silva; Guilherme e Albert Coquinho; Wellington Batista, Bruno e Fabinho Alves; Ygor Vinícius.

Olho na construção ofensiva

Em entrevista exclusiva à Tribuna, o técnico Guiba revelou ter estudado profundamente e trabalhado sua equipe para possuir mais qualidade nas finalizações e, sobretudo, anular ao máximo a transição adversária.

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“Nós trabalhamos como vínhamos fazendo, normal, porém em cima do que a gente viu da equipe da Aparecidense. Buscamos uma forma de jogar para que pudéssemos eliminar a maneira que eles atuam. Porque, por mais que você veja vídeos e assista confrontos, jogar é diferente.

Então vimos como eles se apresentam e estamos trabalhando em cima disso”, contextualiza Guiba. “Vamos tentar eliminar a construção das jogadas deles e melhorar a nossa posse de bola e as finalizações, porque temos criado as oportunidades, mas não aproveitado. No primeiro tempo da ida, eles tiveram uma posse maior da bola, mas não criaram. As duas chances de gol foram do Baeta, com o Bruno e o Wellingtin (Wellington Batista). Eles conseguiram o gol no segundo tempo, nos desequilibramos e tiveram até chances de matar o jogo, mas conseguimos empatar e voltamos para a disputa. Precisamos melhorar nosso equilíbrio, o balanço defensivo.”

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Para isso, os profissionais da comissão técnica do clube observaram atentamente o posicionamento procurado pelos atletas do time goiano com e sem a bola. “Eles jogam em um 4-2-3-1, mas com a bola o volante afunda para fazer uma saída de três e isso criou dificuldade. Os laterais também afundam e estávamos tomando bola nas costas dos nossos meias (pontas), o Fabinho e o ‘Wellingtin’. Tentamos mudar nossa forma de defender para tentar eliminar isso, já que eles vão fazer uma saída com três, para que eles não tenham uma construção desde o começo e a gente consiga obrigar chutões e ter a bola”, analisa Guiba.

“Não é um bicho de sete cabeças”

Durante toda a semana e até o momento do duelo, o treinador do Baeta tem procurado passar ainda mais confiança aos comandados. “Temos que acreditar. Já vimos que não é um bicho de sete cabeças, não tem nada de mais. Possuímos condições de vencer lá e continuar na competição. Vão faltar poucos jogos para esse tão buscado acesso.”

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Uma classificação, como o técnico lembrou, pode abrir portas para boa parte do elenco em 2021. “Temos conversado sobre a questão da credibilidade, que significa seguir na competição. Passar de fase valoriza ainda mais os atletas para futuros contratos. Vencer é sempre bom, mas ganhar um confronto como esse, que avança na competição, tem ainda mais valor. Começamos entre 64 clubes na fase de grupos, restaram 32 e, se muita gente olhava os 64, viam mais os 32 e agora avaliarão ainda mais os 16. Os olhos do Brasil vão estar em cima dos 16. Por isso temos tentado mostrar essa questão aos atletas no dia a dia. E que devem acreditar. Temos uma equipe boa, de qualidade e comprometida. Continuando com esse foco, temos tudo para conseguir essa classificação.”

Apenas uma derrota como visitante

O Tupynambás se mostrou um melhor visitante do que mandante na primeira fase desta Série D e os profissionais da equipe juiz-forana também se recordam disso para elevar a esperança em um bom resultado. Os números explicam. Em sete jogos atuando no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, o Leão do Poço Rico venceu apenas duas vezes – Bahia de Feira e Palmas, com três empates e duas derrotas. Nestes duelos, a equipe balançou as redes sete vezes e sofreu nove gols.

Já em território adversário, foram quatro vitórias em sete compromissos, diante de Palmas, Gama, Caldense e Bahia de Feira, com mais dois empates e apenas uma derrota, para o Brasiliense. A campanha fora de casa dos juiz-foranos ainda registrou 12 tentos marcados contra sete sofridos. Em resumo, o Baeta somou 60,8% dos seus pontos como visitante.

A Aparecidense, por sua vez, teve campanha mais equilibrada, com 14 dos 28 pontos conquistados em casa – a metade. Dos 31 gols marcados, 17 foram com o mando de campo.

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