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Água na Fogueira

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Edição 2015 teve recorde de participantes, com 3.050 inscritos nas provas infantil e principal (Foto: Fernando Priamo/11-07-15)

A falta de água em um dos pontos de hidratação da 68ª Corrida da Fogueira, no sábado, deixou corredores insatisfeitos. Nas redes sociais, dezenas se manifestaram. Conforme os atletas, os copinhos distribuídos aos participantes no retorno do percurso, que contemplou a pista central da Avenida Rio Branco, entre o Bom Pastor e o Mariano Procópio, acabou quando centenas de corredores ainda não haviam passado pelo segundo posto de hidratação, no Centro. A VidAtiva Consultoria Esportiva, responsável pela organização do evento, atribuiu o problema à grande quantidade de corredores sem inscrição, público popularmente conhecido como “pipoca”. Conforme o sócio da empresa Hugo Amaral, foram aproximadamente mil corredores sem inscrição, além dos cerca de 2.700 inscritos (com os inscritos nas provas infantis, chegou-se a 3.050 participantes, recorde da Corrida da Fogueira).

Para esta edição, foram disponibilizados 9.948 copos de água em dois pontos de hidratação no percurso e mais um na chegada. “Não temos como fechar o percurso só para os atletas, porque a prova acontece em via pública. E também não conseguimos vetar a água para os que não estão inscritos, porque os corredores passam muito rápido.”

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Ainda segundo Amaral, os copos de água foram distribuídos igualmente nos três pontos de hidratação. “Na chegada, temos três seguranças que limitam o acesso somente aos atletas que estão inscritos. Neste ponto não faltou água”, justifica. “Como educador físico e atleta, sei da importância da hidratação na hora da prova. Não culpo só a pipoca, temos parcela de culpa em relação a isso. Pedimos desculpas e vamos tomar providência para as próximas provas que vamos organizar. É preferível sobrar água do que faltar.”

Contra a ‘pipoca’

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A partir da próxima semana, a VidAtiva pretende iniciar uma campanha contra quem corre sem inscrição. “Essa situação está se tornando cada vez mais inviável, tanto para os organizadores quanto para os atletas participantes, que fazem a sua inscrição. Se os próprios corredores que pagam começarem a se unir contra este tipo de comportamento, acreditamos que o resultado será visível e todos sairão ganhando”, diz uma nota postada pela consultoria na página da Corrida da Fogueira no Facebook. A empresa está buscando ainda, junto aos próprios corredores, sugestões para evitar novos problemas do tipo.

Boletim médico

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O atleta que teve uma parada cardíaca no início da prova continua internado na Santa Casa de Juiz de Fora. Conforme a assessoria de comunicação do hospital, ele está sedado e em estado grave, na unidade coronariana. O homem, que tem deficiência nos membros inferiores, saiu entre os paratletas, 5 minutos antes da largada principal. Antes do primeiro quilômetro, ele passou mal e caiu, sendo atendido por profissionais da saúde que participavam da prova, pelos Bombeiros e pela equipe médica disponibilizada pela organização do evento.

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