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Juiz-forana da seleção de taekwondo mantém a forma para o Mundial

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Mesmo com bastante improviso, Danielly Vitória segue treinamentos em casa (Foto: Arquivo Pessoal)

Como na maioria dos esportes, a pandemia de Covid-19 cancelou ou suspendeu quase todas as competições de taekwondo planejadas para os próximos meses. A juiz-forana Danielly Vitória, 16 anos, atleta da seleção brasileira juvenil, teve participações canceladas no Estadual Estudantil, em parte da caminhada rumo ao Mundial Estudantil, além do Campeonato Mineiro, que valeria vaga para o nacional. Ela também não irá mais participar de um circuito europeu e de outras competições internacionais programadas no início da temporada. No entanto, o principal foco em 2020 foi mantido: a disputa do Mundial de Taekwondo, na Bulgária.

A competição prevista para outubro é, até o momento, a única mantida do calendário de Dani, o que ajuda a atleta a manter o foco nos treinamentos, mesmo que em ambiente nada similar ao que se acostumou.

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“Meus treinos têm sido realizados em casa. Confesso que é um pouco difícil manter o ritmo, tem que improvisar bastante, mas meus treinadores me mandam o que fazer. E também tenho tentado ao máximo manter minha alimentação. Como o Mundial ainda está mantido, preciso seguir em forma”, conta a juiz-forana, que ainda teve dois treinos com a seleção brasileira cancelados pela Confederação do país.

A luta da atleta é contra o ócio. Seja física ou mentalmente, seu objetivo é não retroceder. “De certa forma a minha rotina segue normal, só que com essa adaptação. Continuo estudando, fazendo curso de inglês on-line, e também aproveitando para buscar mais conhecimento nesse tempo extra. Estou lendo livro, me aprofundando em outros assuntos que também acho importantes”, relata.

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Patrocinadores mantidos

A rotina da multimedalhista na arte marcial tem sido registrada em suas redes sociais, ferramentas que têm sido importantes na manutenção de parcerias em meio à crise econômica gerada pelo coronavírus.

“Meus patrocinadores continuam me apoiando. Como sempre fiz, só que agora mais do que nunca, estou divulgando eles, ajudando, até porque a maioria dos atletas, ou todos, acreditam que só se deve divulgar as marcas dos parceiros nas competições, mas não é isso. Eles me ajudam no dia a dia, então nada melhor do que eu divulgar eles todos os dias, até porque é difícil encontrar empresas tão dispostas a contribuirem para que atletas realizem seus sonhos. E (os patrocinadores) me ajudam desde o Mundial no Egito que participei, em 2017. É minha forma de agradecer”, destaca a lutadora.

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