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Peneiras de futebol reúnem mais de 280 jovens que almejam se tornar atletas profissionais

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No projeto de extensão Futebol UFJF, 166 jovens foram avaliados pela comissão técnica no fim de janeiro, e 52 atletas foram selecionados. (Foto: Leonardo Costa)

O início da temporada nos clubes de futebol e futsal mobiliza jovens em busca do grande sonho. Afinal, como diz a música do Skank, “quem não sonhou em ser um jogador de futebol?” Em Juiz de Fora, no último mês, Tupi Futsal e Futebol UFJF realizaram seletivas que envolveram, juntas, mais de 280 garotos com idades entre 11 e 20 anos. As oportunidades mobilizaram atletas de cidades vizinhas e de também de outros estados do país, como Bahia, Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo. No Tupi Futsal, dos 118 atletas testados, 13 foram selecionados para integrar a equipe sub-20, sendo dez jogadores de linha e três goleiros. De acordo com presidente do time, Rafael Ramos, a procura por jovens de fora do estado mostra a força do nome Tupi em todo o Brasil. “A gente esperava um grande número pela força da equipe e por ser sub 20, uma idade que jovens ainda possuem a chance de viver o futsal profissionalmente”, afirma.

Apesar da seletiva envolver garotos com até 20 anos, os aprovados podem compor também a equipe adulta, reforçando o elenco. A apresentação dos atletas acontece no dia 20 de fevereiro. Neste ano, o clube disputará várias competições, como Campeonato Mineiro e Jogos de Minas Gerais. Há também a possibilidade de disputa da Liga Sudeste, em setembro.

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Futebol UFJF

No projeto de extensão Futebol UFJF, coordenado pela Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid), 166 jovens foram avaliados pela comissão técnica. As seletivas aconteceram no fim de janeiro, e selecionou 52 atletas das categorias sub-11, sub-13, sub-14, sub-15 e sub-17.
Para o coordenador do projeto e professor Marcelo Matta, o número de inscritos ficou dentro da expectativa. Ele ressalta ainda a presença de meninos de oriundos de municípios da região, como Ponte Nova, Barbacena, Santos Dumont e Além Paraíba, principalmente para as categorias sub-15 e sub-17. “Ano passado nós tivemos a mesma média. O bacana é que fomos visitados por muitas famílias e jovens que conheceram a universidade e o projeto. Isso foi um ponto positivo, mostra que o projeto está estruturado e reconhecido.”

De acordo com professor, os jovens foram integrados aos outros 135 jogadores do elenco do Futebol UFJF. Nesse período, membros da comissão técnica realizam observações mais detalhadas sobre cada atleta. “A gente observa se ele tá evoluindo, se apresenta um desempenho superior aos que estão já na equipe. Depois de algumas semanas vamos avaliando e, após essa avaliação, ele é convidado a integrar o projeto”.
A fase faz parte da preparação da equipe para temporada 2018, quando todos as equipes participarão de competições municipais e regionais. As categorias sub-15 e sub-17 ainda disputarão, a partir de abril, elite do Campeonato Mineiro nas respectivas faixas etárias e, na preparação, já acordaram amistosos, ainda sem datas definidas, com grandes clubes como Botafogo e Fluminense.

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Desde 2016, quando parceiros da Associação Esportiva Uberabinha, o Futebol UFJF realizou amistosos e levou jovens para testes em equipes como Cruzeiro, Atlético e América, além de Botafogo e Fluminense. Houve ainda acordo com o Tupynambás, que aproveitou, na equipe profissional de 2017, alguns atletas que estouraram idade no sub-17.

Filiação à FMF

De acordo com Matta, o processo de filiação junto à Federação Mineira de Futebol (FMF) já foi finalizado. O procedimento foi necessário, uma vez a parceria com a Uberabinha, uma das equipes de base mais tradicionais da cidade, foi encerrada. Com o término, o projeto foi integrado à Associação de Ensino e Pesquisa em Esporte e Lazer (Asepel), fundadora do JF Vôlei.

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O projeto busca obter recursos para financiar o desenvolvimento do projeto e a participação em competições. Uma das alternativas é a aprovação de projeto no Ministério dos Esportes para captar recursos pela Lei de Incentivo ao Esporte. No entanto, o professor ressalta da necessidade de outras fontes de recursos para os gastos fixos. “Estamos passando com o pires na mão, quem puder colaborar já ajuda muito. Temos tentado o apoio, pois não é barato pagar as taxas”. De acordo com Matta, atualmente o projeto é mantido com apoio da UFJF, por intermédio da Pró-reitoria de Extensão e da Faefid, e por meio de recursos de emendas parlamentar da Deputada Federal, Margarida Salomão (PT).

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