Há quatro anos, a Croácia caiu na estreia do Grupo A para o Brasil por 3 a 1, goleou a fraca seleção de Camarões, por 4 a 0, e, no jogo que valia a classificação às oitavas de final, foi facilmente derrotada pelo México, mais uma vez por 3 a 1. O que talvez nem o mais otimista croata esperasse era que aquela mesma geração seria capaz de levar o país à sua primeira final de Copa do Mundo. E pode ir ainda além e garantir o inédito e inesperado título na Rússia. Para isso, basta derrotar a França neste domingo, em Moscou.
Dos titulares na maior parte da Copa do Mundo na Rússia, inclusive no triunfo das semifinais sobre a Inglaterra na última quarta-feira, somente o lateral-esquerdo Strinic, à época no Dnipro, da Ucrânia, não estava em 2014. Seis das principais peças da atual seleção eram titulares daquela Copa: o zagueiro Lovren (ex-Southampton e hoje no Liverpool), o lateral-direito Vrsaljko (ex-Genoa e hoje no Atlético de Madrid), os meias Rakitic (ex-Sevilla e atual Barcelona), Modric (que já estava no Real Madrid) e Perisic (ex-Wolfsburg e hoje na Internazionale) e o atacante Mandzukic (ex-Bayern de Munique e atual Juventus).
Titulares em 2018, o goleiro Subasic, o zagueiro Vida, o volante Brozovic e o meia Rebic também estavam em 2014, mas eram reservas. Corluka era titular em 2014 e é opção no banco na atualidade, enquanto que Kovacic foi reserva em ambas as edições da Copa do Mundo. Apesar dos nomes parecidos, as campanhas nos Mundiais foram bem diferentes. Sob o comando de Zlatko Delic, o grupo croata cresceu e surpreendeu na Copa do Mundo. Terminou a fase com 100% de aproveitamento, após bater Nigéria, Argentina e Islândia, passou nos pênaltis por Dinamarca, nas oitavas de final, e Rússia, nas quartas, até eliminar a Inglaterra, na prorrogação, para garantir lugar na final.