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O ‘Melhor do Brasil’: de malas prontas, Adeil agradece o Tupi

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Em meio ao furacão que abala o Tupi sobretudo desde a Série C do ano passado, uma notícia divulgada no último domingo (9) foi raro motivo de comemoração de torcedores, elenco e diretoria do Alvinegro de Santa Terezinha. O massagista do clube Adeil de Souza, 36 anos, popularmente chamado de “melhor do Brasil”, revelou acordo com o time feminino do Palmeiras para a sequência da temporada, já sem compromissos oficiais pelo Carijó.

Desde 2008 no Galo, Adeil, natural de Argirita, foi moldado profissionalmente com o dia a dia dos elencos juiz-foranos. Em cada treino, o sorriso no rosto e o otimismo nas projeções dos próximos jogos, independente da fase da equipe, eram marcas do “Melhor do Brasil”.

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“Comecei a acompanhar o Tupi a partir de quando cheguei a Juiz de Fora, em 2002”, relembra. “O sentimento que criei por esse clube é de muito carinho, sou muito grato por terem aberto as portas para que eu pudesse trabalhar. E me tornei um profissional dos bastidores graças ao Tupi Football Club. Comecei nas categorias juvenil e infantil. Vim trabalhar de mordomo, na rouparia. Depois surgiu uma oportunidade nos juniores e a chance de virar massagista. Acabei indo para o profissional, como em uma escadinha mesmo”, relembra.

Prestes a subir um novo degrau, Adeil se emociona ao olhar para trás. O carinho está no apelido, recebido em 2013, já no elenco principal do Tupi. Desde então, não passou uma temporada sem ser chamado de Melhor do Brasil. “Esse apelido surgiu na época do Wesley (Iuri), atacante que jogou no América e veio emprestado para o Tupi. Ele me chamou assim, aí um outro jogador repetiu, começaram a falar mais e ficou desde então. Não sei porque, mas deve ser por eu tentar fazer tudo o que pedem. Não tem tempo ruim. Estou sempre pronto para trabalhar e ajudar os atletas nos bastidores.”

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Adeil comemora acesso à Série B do Brasileiro conquistado em 2015, após duelo com o ASA em Arapiraca (Foto: Leonardo Costa / tupifc.esp.br)

 

Gratidão e trabalho
Questionado sobre a nova oportunidade na carreira, com apoio do atual gestor da equipe palmeirense feminina, Alberto Simão, ex-Tupi e Tupynambás, Adeil se mostrou otimista, como de costume. “Vou bastante motivado para desempenhar o meu trabalho e espero que tudo possa correr da melhor maneira possível. Vai dar tudo certo.”

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No duelo contra o Hercílio Luz no último domingo, o derradeiro com a camisa carijó, o Melhor do Brasil teve o nome gritado pelos poucos torcedores presentes, em meio às críticas direcionadas aos diretores. Feliz com o apoio, Adeil deixou um recado a cada alvinegro. “No mundo da bola a gente está sempre se encontrando. Com certeza nos reencontraremos.”

E o que poderia sintetizar tanta história, de vitórias e turbulências, nos bastidores do Tupi? “Gratidão e trabalho. Se resume a isso, mais nada.”

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