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Paulo ‘Paulada’ Shogun vence categoria pena da 11ª edição da Copa América de Jiu-jítsu

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“Eu começo mais devagar, mas meu corpo esquenta justamente quando os adversário começam a cansar. Foi assim que venci a final, o outro lutador começou a cansar e passei a ‘pegar’ os erros dele, fui pra cima”, conta Paulo (Foto: Divulgação)

O lutador Paulo “Paulada” Shogun conquistou, no último sábado (9), o título da categoria pena (até 70 kg) da 11ª Copa América de Jiu-jítsu, disputada no Grajaú Country Clube, no Rio de Janeiro, com a participação de 1.200 atletas. Para conquistar o título, o atleta da equipe Carlson Gracie JF precisou vencer três adversários nas fases eliminatória, semifinal e final, todas disputadas no sábado, por pontos, em confrontos de seis minutos de duração. Para isso, ele contou com o diferencial do seu estilo de luta.

“A Copa América é uma das principais competições de jiu-jítsu do Brasil, em que você vence a luta por pontos ou finalização. A primeira luta foi a mais difícil, até por ser a estreia, e o adversário parecia ser mais forte que eu. Mas fui desenrolando, pois tenho a característica de ‘abrir’ o pulmão após cerca de dois minutos de luta. Eu começo mais devagar, mas meu corpo esquenta justamente quando os adversário começam a cansar. Foi assim que venci a final, o outro lutador começou a cansar e passei a ‘pegar’ os erros dele, fui pra cima. É quando me sinto mais tranquilo”, conta Paulo.

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O título ainda teve um gosto especial para o lutador por ter sido a primeira competição importante vencida por ele após uma contusão ocorrida em setembro, quando torceu o pulso direito, que o impediu de treinar durante algum tempo e o obrigou a ficar de fora de eventos como o Gracie Pro. E treinamento é o que não falta para o lutador de 42 anos, que começou a treinar aos 14 e a competir profissionalmente aos 18: de segunda a sexta-feira, treinos na academia; de segunda a sábado, treinos de jiu-jítsu e muay thai; sábado e domingo, corrida na UFJF. Tudo para se manter na equipe da qual sonhava fazer parte na adolescência e na qual se mantém há mais de uma década.

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