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Tupi decide seu futuro contra o Ypiranga neste sábado

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Sob o olhar atento de Ailton e dos colegas, Marcel cobra falta em treino do Tupi em JF (Foto: Felipe Couri)

Antes mesmo do embarque para Erechim (RS), o volante juiz-forano do Tupi, Marcel, já projetava o jogo com o Ypiranga-RS, às 17h deste sábado (11), no Colosso da Lagoa, pela última rodada da Série C, como “o mais difícil da temporada”. “É fora de casa e define um rebaixamento. Estudamos eles de todas as formas, como um jogo de xadrez. Temos que estar preparados para os três resultados possíveis durante o jogo. Se estivermos atrás do placar, teremos uma tática para buscar reverter a situação. Ganhando ou empatando também, porque jogamos com o empate, mas claro que não queremos nos prender a esta vantagem, o que é perigoso.”

E não bastasse todo o contexto do confronto, que pode tanto selar a permanência do Tupi na Terceira Divisão nacional com um empate, quanto sacramentar o descenso juiz-forano em caso de derrota para os gaúchos e empate ou vitória do Volta Redonda diante do Joinville no Rio de Janeiro, a preparação carijó foi prejudicada por dois dias em aeroportos paulistas por conta do cancelamento de voos para Chapecó (SC).

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Após quase 24 horas no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP), desde o início da tarde da quinta (9), e logística alterada na sexta para voo do Aeroporto de Congonhas até Porto Alegre (RS), com posterior ida de ônibus a Erechim, o Tupi, sem treinos desde a última quarta, buscou até o adiamento do jogo para domingo junto à CBF, negado.

Toda a trama potencializa a expectativa de 90 minutos dramáticos, com entrega ainda maior dos jogadores, como destacou Marcel com exclusividade à Tribuna nessa sexta. “Se o jogo realmente acontecer, será ainda mais na raça e na superação. Mas estamos focados no nosso objetivo”, destacou, após projetar um duelo de menor porcentagem de bola rolando do que o habitual.
“Será uma batalha, de garra, com mais faltas. É como o Aílton fala: em guerra você entra com sangue nos olhos, lembra dos seus familiares, pensa porque está lutando e para quem, então nosso time vai entrar focado e com esse sangue nos olhos”, garante.

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Capitão de um lado, artilheiro do outro
Certo é que, para o último jogo da temporada, o Tupi não contará com o zagueiro e capitão Sidimar, que, após disputar todas as outras partidas do clube na Série C, levou o terceiro cartão amarelo contra o Voltaço e está suspenso. Na sua vaga, Mateus forma dupla com Diogo. A tendência é que o técnico Aílton Ferraz mantenha a base da equipe que venceu os dois últimos embates, com Vilar; Fábio Henrique, Diogo, Mateus e Magalhães; Marcel e Rodrigo Dantas; Diego Luís, Potita e João Willian; Reis.

Do lado gaúcho, contudo, os problemas também existem na escalação. O artilheiro da equipe na Série C, Hélio Paraíba, com cinco gols marcados, além do volante Tarik, também não poderão atuar pelo mesmo motivo que o zagueiro carijó. A provável equipe do Ypiranga tem Rodrigo; Maicon, Claudinho, Saimon e Rennan; Fábio, Faísca, Jean Silva e Rafinha; Paulinho e Jean Deretti.

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