“Pra mim, luta marcada é sinônimo de alegria. É o que eu mais gosto de fazer. Treino tanto para isso e em todo esse ano praticamente a gente tá com bastante dificuldade de fazer muitas coisas devido a essa pandemia. E uma delas foi disputar competições, já que o esporte parou no mundo todo. Então estou muito feliz de estar voltando à ativa e cada vez mais querendo estar lutando em sequência. Eu iria fazer o terceiro combate em seis meses pelo Brave, mas faltando uma semana para ele, dia 28 de março, tudo foi cancelado. Então estou muito feliz agora, com a volta do esporte e de tudo aos poucos. Em nome de Jesus, em breve vai sair uma vacina pra acabar com tudo isso”, relata Felipe à Tribuna, lembrando que vem de dois compromissos no Brave, em setembro e novembro de 2019, com uma vitória e uma derrota, respectivamente.
Em meio à correria dos treinamentos e três novas mudanças de data da luta, que chegou a ser marcada pela organização tanto para 5 de setembro, como 1º de outubro, Felipe resolveu finalizar a preparação estando próximo de familiares e amigos, em Juiz de Fora, e não em Curitiba, sede de sua equipe. Aproveitou, então, para formatar o camping com alguns companheiros de sua academia na cidade. “Selecionei alguns atletas da minha academia, o Iuri Neles, um prospecto muito grande que a gente tem, o Ricardo Monteiro, Luis Felipe Alvim, o Alex Rodrigues e o Douglas Fernandes da preparação física, e foram pessoas que me ajudaram muito nessa parte final da preparação”, destaca.
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O duelo envolverá atletas em diferentes momentos da carreira. Felipe, mais experiente, com 36 anos completados em agosto, e cartel de nove vitórias e três derrotas, vislumbra um triunfo para disputar o cinturão dos pesos leves após ter perdido sua última luta, em novembro do ano passado. Já o inglês Sam, jovem de 24 anos e com 1,93m de altura, dez centímetros maior que o juiz-forano, realizou seis combates como atleta profissional de MMA, com quatro vitórias, um empate e um revés, invicto há cinco lutas.