Juiz-forana consegue vagas na seleção e no Mundial de Taekwondo

Danielly Vitória foi campeã do Grand Slam da arte marcial pela categoria juvenil


Por Bruno Kaehler

10/02/2020 às 17h25

Dani mostra o número quatro, entre os treinadores Clayton e Reginaldo, em alusão à sua quarta classificação para a seleção (Foto: Arquivo pessoal)

Quatro pode até não ser o número preferido de Danielly Vitória. Mas é inegável que lhe traz boas memórias e o orgulho de mostrar, em foto, há quantas temporadas defende a seleção brasileira de taekwondo de forma consecutiva. Isto porque no último fim de semana, em Vitória, Espírito Santo, a atleta tetracampeã nacional encorpou seu currículo com a medalha de ouro do Grand Slam da arte marcial na categoria juvenil até 44kg. Além do prêmio e da ida ao topo do pódio, o caneco leva Dani ao quarto ano na defesa do verde e amarelo e também dá vaga no Mundial da modalidade, agendado para ocorrer em outubro, na Bulgária.

A taekwondista de 16 anos precisou de duas lutas, contra representantes de Paraná e São Paulo, finalizadas em 29 a 13 e 25 a 5, respectivamente, para garantir a primeira colocação no Grand Slam no último sábado (8).

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À Tribuna, ela elogiou a evolução do esporte em solo canarinho ao analisar os combates vivenciados. “O nível foi muito bom, o Brasil vem crescendo no taekwondo. Algumas meninas da minha categoria eu já conhecia, por conta do Brasileiro do ano passado, e sempre tem caras novas”, relatou. A juiz-forana se emocionou após a vitória na decisão.

“Estou muito feliz por estar na seleção novamente. Me sinto muito honrada em poder representar o meu país mais uma vez e agora vou focar naquele que é o meu grande objetivo, que é o Mundial que classifiquei, com treinamentos já visando as competições internacionais ao longo do ano”, conta a atleta.

Juiz-forana Dani Vitória no pódio do Grand Slam disputado no Espírito Santo (Foto: Arquivo pessoal)

O Grand Slam desta temporada reuniu cerca de 500 atletas no Ginásio do Tancredão, entre a quinta-feira (6) e o domingo (9). A competição, para a juiz-forana, era a mais importante do ano em função da classificação para o Mundial e da possibilidade de se tornar atleta titular da seleção brasileira juvenil em todo o ano de 2020.

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