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Torcida organizada do Tupi repudia decisões da diretoria

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Tribo Carijó divulgou nota na tarde desta quinta (Reprodução Instagram)

Após o anúncio, nesta quinta-feira (10), de que a torcida do Tupi irá ficar no setor azul das arquibancadas do Estádio Municipal Radialista Mário Helênio no clássico contra o Tupynambás, marcado para o próximo dia 23, às 20h, enquanto o setor vermelho será destinado a um camarote organizado pelo Alvinegro de Santa Terezinha, a torcida organizada do Galo, Tribo Carijó, considerada a maior torcida do Tupi na cidade, divulgou nota oficial nas redes sociais com críticas às últimas decisões da cúpula da agremiação, relembrando desde a saída do zagueiro Sidimar até o último ato anunciado, do “Camarote Vip”.

A nota cita que os torcedores “foram surpreendidos com o anuncio da saída do nosso zagueiro Sidimar […] tendo em vista que o mesmo havia se apresentado junto a equipe dias antes. Após essa notícia surgiu a história de que o Tupi não pagou o atleta, o que infelizmente está se tornando algo comum dentro do clube e que só tende a piorar.” A Tribo Carijó ainda lembrou ter desaprovado a saída do argentino Gonzalo Ritacco.

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O fato que mais incomodou o grupo, contudo, foi uma censura na internet, como explicou à Tribuna o conselheiro da Tribo, Daniel dos Santos. “Já iríamos lançar essa nota oficial depois do episódio do Sidimar e por terem bloqueado alguns torcedores nas redes sociais. O ponto maior foi essa questão dos bloqueios, um tipo de ditadura. Não deixam alguns torcedores comentar, sendo que nem ofendendo estavam. Inclusive, quando o Ritacco saiu, bloquearam comentários de todas as pessoas. Tudo pesou, na verdade. Essa notícia do torcedor do Tupi ficar atrás do gol acrescentamos na nota. Mas este não foi o maior problema. Nós da Tribo estaremos no jogo de qualquer jogo. Mas sabemos que outros torcedores do Tupi não vão querer assistir a partida atrás do gol, ou seja, vão acabar ficando do lado do Tupynambás. Isso nos prejudica, porque uma pessoa de fora acha que toda a torcida do Tupi está atrás do gol.”

Ainda de acordo com Daniel, não há diálogo entre torcida e diretoria. “A gente não tem contato e nem tenta mais depois do episódio da venda do mando de campo (semifinal do Mineiro de 2018 contra o Cruzeiro). Vimos que não valia a pena e eles nunca mais nos procuraram. Com isso tentamos fazer a nossa parte em forma de protesto mesmo para que notas como essa, por exemplo, possam repercutir e mostrar o quanto a diretoria está sendo amadora e não respeitando o torcedor. Se eles verem, tomara que repensem e deixem a torcida do Tupi ficar no lado vermelho do Estádio”, pede.

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A Tribuna entrou em contato com a assessoria da agremiação, que afirmou que não irá se posicionar sobre o texto dos torcedores.

 

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