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Invencibilidade, cinturão e vagas: Bárbara Rocha e Igor Ribeiro destacam-se no Brasileiro de Kickboxing

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Quatro lutas, quatro vitórias, um cinturão, um título sacramentado e outro encaminhado, uma vaga no Sul-Americano e outra no evento profissional do WGP, o maior da América Latina na arte marcial. Este foi o saldo da dupla Bárbara Rocha (Chakuriki) e Igor Ribeiro (Team Ribeiro/Chakuriki) após a disputa do 30º Campeonato Brasileiro de Kickboxing, com realização na Arena Carioca 1, no Rio de Janeiro, até a última terça-feira (7).

Bárbara com o cinturão entre o treinador Leandro Ilídio (esquerda), e dirigentes da CBKB (Foto: Arquivo pessoal)

Bárbara, 23 anos, conquistou o título nacional inédito em sua ascendente carreira. “Foi incrível a experiência, lutar um Campeonato Brasileiro, onde tem gente de todo o país, vários estilos e modalidades, o berço do esporte. Fui com o objetivo de trazer o cinturão e graças a Deus consegui concretizar isso”, comemora à Tribuna.

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Sua trajetória na competição foi marcada pela intensidade, tendo que superar até mesmo um mal-estar entre as suas apresentações. “Tive duas lutas. A primeira com uma atleta do Ceará, onde saí vitoriosa. Cheguei a me sentir um pouco mal depois, pensei que não fosse conseguir continuar, mas tomei água, me recuperei e fiz o segundo combate contra uma atleta do Espírito Santo, indo muito melhor do que no primeiro, graças a Deus”, destaca.

O cinturão lhe deu a oportunidade de disputar o Campeonato Sul-Americano, agendado, inicialmente, para o mês de dezembro. “Agora veio essa vaga e vou trabalhar, treinar muito pra conseguir ir bem novamente e me consagrar campeã sul-americana”, projeta a atleta nascida em Tocantins (MG), mas que também treina em JF.

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Nocaute, show e convite

Já o juiz-forano Igor Ribeiro, 24 anos, professor e faixa preta de taekwondo, iniciou sua trajetória buscando o profissionalismo no kickboxing com vitórias nos dois compromissos disputados e um nocaute após um chute giratório certeiro no adversário. “Minhas lutas foram muito boas. A primeira eu ganhei com um nocaute brutal, em um chute que eu treino muito, entrando no rosto do cara que acabou apagando em pé. E a segunda luta foi por pontos, em que venci os dois rounds, estive na frente o tempo inteiro. Graças a Deus o trabalho deu certo e voltamos com essas duas vitórias pra nossa equipe e cidade”, conta.

Igor entre os membros da comissão técnica, o irmão Gabriel Ribeiro e Poluceno Braga (Foto: Arquivo pessoal)

O atleta afirmou que esperava ter feito mais lutas, mas o nível de performance acabou reconhecido pelo presidente da Confederação Brasileira de Kickboxing (CBKB), Paulo Zorello, que o convidou a um evento profissional de renome no continente. “Deu tudo certo após todo o trabalho duro que tive na preparação. Eu teria cinco lutas na minha chave, mas o evento teve um atraso muito grande, e a organização ficou bem enrolada com o número de atletas que tinham. Era pra eu lutar no domingo, mas só acabei atuando na terça. E no kickboxing, por questões físicas e ter muito contato, só permitem duas lutas por dia, sendo que a terça era o último dia de evento. Como eu tive duas lutas e venci as duas, o Paulo Zorello falou comigo que vou terminar as que faltam para o título brasileiro em outro evento, que será profissional, o WGP. É o maior da América Latina. Acredito que ele gostou da minha apresentação e resolveu me dar essa oportunidade”, explicou Igor, sem o conhecimento de quando irá competir no WGP.

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