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Juiz-foranos colocam torneio de futevôlei na pauta do fim de semana

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Mariana e Juninho compõem única dupla mista entre as 12 participantes (Foto: Felipe Couri)

Celebração do afeto por uma modalidade que cresce a cada dia na cidade, com a formação de novas parcerias na areia. Em resumo, esta é a intenção de 24 atletas de futevôlei de perfis diferentes que se encontram entre 8h e16h deste sábado (11), no Batata Bowl (Rua Sargento Cunha, 55, Bandeirantes), para a disputa da primeira edição do torneio local Top of Mind de Futevôlei.

O advogado José Luiz Mauler Júnior, o Juninho, ex-presidente do Tupi, organiza o evento, que afirma ter caráter democrático. “A ideia do torneio surgiu de uma turma de amigos praticantes de futevôlei. Sempre encontramos para bater uma pelada e quisemos levar para um torneio. Buscamos estender para o público externo, deu certo e muitas pessoas aderiram. Não limitamos sexo, idade, categoria. Se vier um profissional ou um amador jogar serão bem recebidos. Tem o fato de uma dupla mista enfrentar uma masculina, e buscamos agregar gente de todas as idades e sexos para difundir o futevôlei”, discorre.

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Entre os 24 participantes há apenas Mariana Nogueira de mulher. Professora de Educação Física, Mari, como é chamada, se apaixonou pela modalidade. “Só de estar em um ambiente diferente, botar os pés na areia, já nos faz sentir uma liberdade. Já fiz bastante atividades físicas e a gente vai se apaixonando pelo futevôlei. Com a areia você vê que tem um gasto calórico maior que em outras atividades, além da vontade de se aperfeiçoar. E estar com os meninos me faz melhorar cada vez mais”, conta.

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Mari irá formar dupla com Juninho pela primeira vez. “Nós nunca jogamos juntos. Até brincava que ela estava devendo de jogar uma pelada comigo e tive a sorte de ser sorteado como dupla dela. Jogar com uma mulher será diferente, assim como para ela também vai ser competir ao lado de um homem. Temos tempos diferentes de bola e tudo isso serve de aprendizado”, conta o organizador e atleta amador.

Estar em um ambiente com apenas figuras masculinas não incomoda Mari. “Como professora, também sei das dificuldades das mulheres estarem inseridas e levarem à frente o esporte em si. O homem desmarca várias coisas para jogar, mas a mulher não. Vejo essa questão do comprometimento, mas com o tempo estará evoluindo e quem sabe várias duplas possam surgir. Será muito bacana, assim como temos visto cada vez mais quadras de areia na cidade. Falo que sou ‘rata de pelada’, procuro sempre, e tomara que eu leve mais mulheres comigo. A partir do momento em que a menina começa a treinar, tem a técnica muito mais aprimorada”, conta a atleta.

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Idades e experiências diferentes

As 12 duplas foram sorteadas para a disputa da competição. Logo, estarão lado a lado jogadores que nunca atuaram juntos até o sábado. Inscrito na competição, o professor e jogador profissional de futevôlei, referência na modalidade em Juiz de Fora, Maurício Carvalho, elogiou a iniciativa. “O futevôlei em especial, por ser ao ar livre, proporciona qualidade de vida e é o que escolhi para a vida. E qualquer evento que fomente o esporte na cidade para mim é especial. Fiquei muito feliz pelo convite. Vamos encarar como uma festa”, reitera Maurício.

O professor irá atuar com o parceiro que conheceu há poucos dias, mas nunca dividiu espaço na areia. “Vou jogar com um atleta conhecido por Neném, que disse até que deve começar as aulas depois da competição. Está confiante e eu também. Quero proporcionar o melhor para a dupla, ajudá-lo a ir bem e, quem sabe, levar esse troféu para casa. O futevôlei é um esporte de dupla e depende dessa parceria. Como tenho uma leitura muito apurada dos jogos, da movimentação dos adversários, vai facilitar. Tenho que deixar minha dupla o mais confortável possível e tudo vai dando certo. Futevôlei é jogar a bola para o alto e o resto a gente resolve”, relata o professor.

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A diferente experiência de Sebastião Rezende também estará na quadra no sábado. O torneio possibilitará o retorno do também professor de Educação Física às disputas. “Joguei um campeonato no Tupi em 2000, mas depois nunca mais. Há um mês o Juninho me chamou para voltar e aceitei. Tenho achado maravilhoso poder, com 59 anos, jogar ao lado dessa molecada. Sempre jogo bola, mas na areia dá um preparo muito bom, ainda mais para mim. Já joguei vôlei de areia também, o que ajuda nesse momento. É um esporte que agrega muitas coisas boas e vou para brincar”, conta Sebastião.

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