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Vilar garante o empate do Tupi com o Guarani em Divinópolis

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Em sábado (9) de grande atuação do goleiro carijó Vilar, que só não fez chover em Divinópolis, o Tupi empatou com o Guarani em 0 a 0 no Estádio Farião, em Divinópolis, pela sexta rodada do Campeonato Mineiro. Apesar de pontuar fora de casa, a igualdade é lamentada pelos juiz-foranos, que não vencem há oito jogos, desde agosto de 2018. O resultado, antes do complemento da rodada, mantém o time na 10ª posição do Estadual, agora com 4 pontos, dois a mais que a URT, primeira na zona de rebaixamento. O Tupi volta a campo no próximo sábado (16) para encarar o Atlético na Arena Independência, às 19h.

Na dividida, atacante Magalhães, do Guarani, é interrompido pelo volante Carijó baiano (Foto: Bôscoli Mídia Esportiva)

Carrasco e Romarinho titulares
O técnico Gérson Evaristo levou o Tupi a campo com o volante Max Carrasco, estreante do dia, e o atacante Romarinho, titular pela primeira vez desde que retornou ao Galo. O Tupi atuou com Vilar; Afonso, Thiago, Aislan e Emerson; Max Carrasco, Nardini (Saulo) e Baiano; Nélio, Romarinho e Gabriel (Ragelli). Já o Bugre, do treinador Gian Rodrigues, teve Leandro; Yuri, Paulão, Elder e Magalhães; Renato Xavier, Alemão, Paulo Morais (Charles) e Ewerton Maradona; Douglas Santana (Leomir) e Pedrinho.

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Primeiro tempo sem a bola
Diante de escalação preocupada prioritariamente em povoar o meio-campo com marcadores, o Tupi iniciou o duelo na espera do Guarani e atrás de contra-ataques. A estratégia se tornou mais perigosa diante da falta de reatividade carijó. Enquanto o Bugre ameaçava, o time de Juiz de Fora só finalizou com Baiano, de fora da área, aos 10 minutos para defesa do goleiro rival.

Não fosse o goleiro Vilar, com sequência de defesas em duas finalizações de Maradona e cabeceios de Élder e Pedrinho, o placar já teria sido aberto. Eis que uma dificuldade virou oportunidade para o técnico Evaristo: alarmado pela pressão sofrida e com a perda do volante Nardini, que sentia dores no corpo, o atacante Saulo foi escolhido para entrar aos 39. Com maiores amplitude e intensidade com a bola, o Galo quase marcou aos 45, em chute de Nélio que completou cruzamento de Emerson, da esquerda, antes da ida para os vestiários.

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Mais pressão, mais Vilar
O Tupi, enfim, passou a ocupar o campo de ataque com maior frequência. Aos 5 minutos, Aislan quase marcou de falta. Os espaços na defesa, porém, aumentaram. O Bugre não diminuiu o volume ofensivo e Vilar seguia bem na partida. Charles quase marcou duas vezes para o Bugre com chutes perto da trave alvinegra até os 25 minutos. O gol mandante parecia questão de tempo, e Evaristo colocou o centroavante Ragelli e o volante Fábio Henrique em campo nas vagas de Gabriel e Carrasco. Aos 32, Vilar impediu gol novamente em grande defesa após chute de Pedrinho de dentro da área.

Fisicamente esgotado, o carijó passou os últimos 15 minutos de partida atrás da linha da bola. Nélio, cansado e mancando, fazia apenas número em campo. Enquanto isso, Vilar seguia registrando milagres no Farião seja em finalizações de Pedrinho e Maradona, ou mesmo em cruzamento da direita desviado por Emerson contra o próprio gol. O Galo assustou uma vez, com Ragelli, em chute defendido por Leandro. Nem mesmo os sete minutos acrescidos pela arbitragem foram suficientes para vazar o arqueiro carijó, que evitou novo revés do Tupi, sem vencer há oito partidas.

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