Site icon Tribuna de Minas

JF Imperadores avança à semi do Brasileirão D2, mas custos podem inviabilizar viagem

PUBLICIDADE

O esporte coletivo juiz-forano possui mais um projeto que pode ter que abrir mão de uma competição nacional por dificuldades financeiras. Pouco mais de um ano após o JF Vôlei desistir de disputar a Superliga Masculina, depois do título invicto da liga B, o JF Imperadores já se desdobra para captar recursos que viabilizem a viagem para o Rio Grande do Sul em setembro, para a disputa da semifinal da segunda divisão do Campeonato Brasileiro, o Brasileirão D2 de Futebol Americano, contra o Carlos Barbosa Ximangos. A partida está programada para 3 ou 4 de setembro, no município gaúcho que leva o nome do time.

A equipe local confirmou, no domingo (7), a vaga na semifinal da competição após vitória sobre o Rio de Janeiro Captains por 46 a 6, no campo do Granbery. O triunfo não apenas manteve os 100% de aproveitamento do Império após três rodadas, como confirmou a liderança do grupo D e a terceira melhor campanha geral entre 20 times participantes.

PUBLICIDADE

“Partida excelente da nossa equipe, impecável. Conseguimos fazer nosso jogo fluir, concentramos e entramos ligados. Foi o resultado que buscávamos. O placar foi consequência. Nosso lema era jogar independentemente do saldo. Se fosse para ganhar de uma posse, o que importava era vencer. E fomos premiados com a classificação”, enfatizou o presidente e quarterback Marcos Nogueira, o Markin.

JF Imperadores comemora vitória sobre o Rio de Janeiro Captains no Granbery (Foto: Giovanni Nascimento)

Mais de R$ 20 mil em despesas

O JF Imperadores calcula, apenas com transporte de ônibus dos atletas, em um dia na estrada, cerca de R$ 20 mil de gastos. Com alimentação e outras despesas, o time estima que cada atleta teria que desembolsar cerca de R$ 700, o que inviabiliza a participação. Logo, a equipe juiz-forana deverá buscar saídas como a organização de rifa e uma vaquinha on-line, além de intensificar a busca por parceiros.

PUBLICIDADE

“Será um desafio enorme de jogar em Carlos Barbosa. Custos elevadíssimos de logística, viagem de 24 a 26 horas. Vamos fazer reuniões, criar vaquinha, fazer uma rifa, o máximo possível para trazer recursos e diminuir os custos que são repassados diretamente para os atletas, muito altos, o que pode implicar no abandono do campeonato. Mas vamos lutar com unhas e dentes para isso não acontecer”, garante o presidente.

PUBLICIDADE

 

Exit mobile version