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Com lockdown, JF Vôlei não treina; clube aguarda datas dos playoffs da Superliga B

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O decreto que oficializou a regressão da cidade para a faixa roxa do programa “Juiz de Fora pela vida” também afetou o JF Vôlei, que se prepara com foco no começo do mata-mata da Superliga B masculina. Diante das restrições no município, com permissão apenas a atividades consideradas essenciais, a equipe acabou impossibilitada de realizar seu treinamento tanto em academia quanto em quadra nesta segunda-feira (8).

“Estamos sem treinar hoje. As academias fecharam, os clubes também, então estamos sem local de treinamento. Nada está muito claro, não sabemos ao certo o que pode e o que não é permitido, mas compreendemos o fechamento por parte dos clubes, por exemplo, pela tensão natural do momento vivido na cidade”, relata o diretor técnico do JF Vôlei, Maurício Bara.

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JF Vôlei e Niterói enfrentaram no Rio de Janeiro na primeira fase, com vitória juiz-forana por 3 sets a 1 (Foto: Niterói Vôlei/Divulgação)

A equipe local tem como próximos compromissos os duelos das quartas de final da Superliga B. O adversário foi definido no último fim de semana. Será o Niterói Vôlei, lanterna da competição. Os juiz-foranos venceram todos os sete jogos da primeira fase da competição nacional e, por isso, terminaram a etapa classificatória na liderança. Não há, contudo, datas definidas para o confronto, disputado em melhor de três jogos, com o primeiro duelo na casa do pior colocado e o segundo e terceiro – se houver necessidade – no palco escolhido pelo dono da melhor campanha.

“Estamos esperando ser chamados pela CBV entre quarta e quinta-feira para ter uma reunião para os playoffs. Existia uma sugestão dos clubes, com o término da primeira fase nesta quarta, dia 10, que começassem no dia 16. Mas não tem nada certo, pode existir até mesmo alguma proposta da CBV similar à da Superliga A, em que todos atuem em uma bolha. Está tudo muito incerto e estamos torcendo para que essa fase classificatória acabe logo”, explica Bara, lembrando a proposição da CBV em concentrar os classificados às quartas de final da elite do voleibol brasileiro em uma bolha sanitária em Saquarema (RJ), com todos os jogos disputados em seu centro de treinamento – plano rejeitado pelos clubes tanto do feminino quanto no masculino.

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Tendência é seguir em Contagem

O lockdown diminuiu ainda mais as possibilidades de o JF Vôlei voltar a fazer seus jogos com mando de quadra no município. A tendência é que o líder da Superliga B se mantenha atuando em Contagem, no Ginásio do Riacho.

“Está bem pendente pra isso. Porque imagina se eu faço todo o esforço de trazer pra JF e acontece o mesmo dessa semana? Olha o Tupi sub-20 na Copa do Brasil, por exemplo, que não vai poder jogar aqui. É uma incerteza muito grande. Claro que também pode acontecer em Contagem, mas se tivesse que definir hoje, seria lá. A única questão é não bater com a agenda do Sada (Cruzeiro)”, explica Bara, que ainda trabalha, como plano B, a possibilidade de atuar em Belo Horizonte. “O Mackenzie e o Olympico ofereceram as estruturas para jogarmos, mas como fecharam BH, também não teria como se fosse hoje. Mas lá tem estrutura, piso adequado, prisma, coisas que em JF eu preciso arrumar de outros locais.”

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