Com estreia de técnico, Baeta inicia novo campeonato contra o Villa Nova

Após encarar os grandes de BH, Tupynambás terá só adversários do interior pela frente na luta contra o descenso; Karmino Colombini já viajou com o time


Por Bruno Kaehler

08/02/2020 às 17h00- Atualizada 09/02/2020 às 11h37

O Tupynambás visita o Villa Nova neste domingo (9), às 16h, no Castor Cifuentes, em Nova Lima. As equipes ainda não pontuaram no Campeonato Mineiro. Apesar de a partida ser válida pela quinta rodada do Estadual, o embate reforça a esperança do torcedor do Leão do Poço Rico em uma recuperação, principalmente por dois motivos: o primeiro, com a chegada do treinador Karmino Colombini, que já realizou trabalhos na sexta e no sábado e viajou com a delegação juiz-forana. Já o outro fator é presente em entrevistas de profissionais da equipe: o início de um novo campeonato, depois de encarar os três grandes de Belo Horizonte e, agora, ter apenas equipes do interior pela frente.

Karmino, 58 anos, é ex-goleiro e, como treinador de futebol, comandou clubes como os goianos Aparecidense, Vila Nova, Rio Verde, Anápolis e Goiás, além de trabalho nos Emirados Árabes, no Rio Claro (SP), Botafogo (SP) e Velo Clube (SP), sua última passagem, em 2019. Curiosamente, ele era o treinador da Aparecidense no histórico duelo contra o Tupi, em 2013, pelas oitavas de final da Série D, quando o massagista Esquerdinha tirou um gol do Galo Carijó ao invadir o gramado – os goianos seriam eliminados depois de julgamento no STJD.

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Karmino Colombini é uma das apostas da equipe juiz-forana para a sequência do Mineiro (Foto: Fernando Priamo)

Primeiras impressões

À Tribuna com exclusividade, Karmino contou quais as observações iniciais do novo clube. “Primeiro, com relação à estrutura de trabalho, da parte diretiva, são pessoas sérias e voltadas para acertar em um modelo de administração sério também, o que requer tempo. Claro que com os resultados não vindo, você chega à conclusão de que, além da recuperação física e técnica de alguns jogadores, também precisa-se dar uma qualidade melhor para o elenco. Mas a primeira impressão é que a intenção e a entrega dos jogadores são completas. Pode não haver suficiência dentro do necessário pelo nível do campeonato, mas são dois pontos positivos, com um a ser arrumado.”

Ainda segundo o experiente treinador, ele prefere armar equipes construtivas, e não reativas. “O principal é você gostar de ficar com a bola e agredir o adversário. À medida que você transfere as limitações que você tem buscando alternativas apenas defensivas, já dá a entender que limitou muito o que quer para sua equipe. Então esperamos alguma reação nesse jogo explorando as nossas peças que se destacam. Temos meio-campista, zaga, o goleiro ainda está chegando, estreou com poucos dias de preparação, e isso reflete. Vamos tentar minimizar o que leva um tempo maior e fortalecer o que der sem deixar a equipe desequilibrada”, projetou.

Equipe e estratégia

Antes da chegada do técnico, o então interino, e agora de volta à função de auxiliar, Zé Luís Peixoto armou um time com quatro homens no meio de campo, ainda sem Ademilson, lesionado, e o zagueiro Silvio, dúvida para o duelo. A equipe teve Gabriel Bottan; Graffite, Adriano, Diego Augusto e Lúcio; Vinícius Leonel, Allan, Michel Benhami e Renan; Fabinho Alves e Ygor Vinícius.

“Não podemos subestimar o adversário. Apesar de estar lá atrás, o Villa é um time tradicional, joga em seus domínios, em um campo difícil de atuar. A nossa intenção é, sem dúvida, fortalecer o meio e poder ter força na hora da saída com jogadores rápidos. Tivemos (no coletivo da semana) o Ygor e o Fabinho (Alves), além do Renan para fazer a transição prendendo a zaga deles e podendo jogar no nosso campo de ataque para que a gente possa conquistar os primeiros três pontos”, revelou Zé Luís.

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