Turbinada pela chegada do central Léo Dutra e do armador Marcos Vinícius, ambos com passagens pela base da Seleção Brasileira de handebol, a equipe da ADJF/Independência Trade/MRS conquistou na última quinta-feira uma das vitórias mais importantes de sua história, batendo o Maringá-PR por 27 a 16. Agora, com uma rodada de antecedência, o time juiz-forano pode garantir classificação para a próxima fase da Liga Nacional pela primeira vez, caso consiga nova vitória, agora contra o Londrina, hoje, às 16h, no Ginásio da UFJF, com entrada franca.
“Demos um passo muito grande para fazer história pela cidade. Dá para sonhar até com o terceiro lugar. Se a gente jogar fechado, confiando uns nos outros, podemos sim. Mas temos que vencer o Londrina e depois o Pinheiros, duas equipes muito fortes”, comemora Léo Dutra, sonhando além do quarto lugar ocupado atualmente pela ADJF, posição que vale a última vaga da chave A.
O armador Marcos Vinícius se destacou em sua estreia pela velocidade e ofensividade. Uma atuação individual acompanhada pelo crescimento coletivo de todos os jogadores e que pode surpreender outros concorrentes na competição. “Às vezes, os adversários entram para jogar contra a gente e pensam que, por sermos uma equipe montada, não vamos ter padrão tático nem técnico suficiente para enfrentá-los. Mas mostramos contra Maringá que não é bem assim. Fazemos um trabalho muito duro e estamos aqui para conquistar a classificação e levar Juiz de Fora para o Final Four da competição”, diz Marcos Vinícius. Depois do jogo de hoje, a ADJF ainda enfrentará o Pinheiros, em São Paulo, dia 14.
Mesmo com atuações de destaque, os estreantes têm pontos para evoluir. Com apenas 18 anos, Marcos Vinícius tanto encantou em jogadas de muita habilidade quanto também pecou em alguns lances por arriscar demais. Um ímpeto comum a boa parte do elenco da ADJF. “São jogadores de alto nível, de Seleção Brasileira, o futuro do handebol nacional. Uma característica do nosso time é a juventude. Nas derrotas, todos pecam pela ansiedade de querer fazer demais. No caso do Marcos, ele é um jogador incisivo, que vai para cima. Então, nesse caso, é mais fácil você controlar isso do que falar para ele partir para cima. Tem que ser algo conversado e treinado”, diz o técnico Carlos Dias.