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Juiz-forano Thiagus Petrus vê misto de sentimentos com bronze do handebol no Pan

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Thiagus Petrus em ação pela Seleção Brasileira no Pan (Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.br)

Parte do juiz-forano Thiagus Petrus exala orgulho em representar o país e sua cidade natal no esporte. Uma outra fração contempla o sentimento de que a medalha de bronze obtida nos Jogos Pan-Americanos na noite da última segunda-feira (5), pela Seleção Brasileira masculina de handebol, poderia ser de outra cor. É o que afirmou o capitão do grupo canarinho à Tribuna de Minas nesta terça (6), após vitória sobre o México na disputa pelo terceiro lugar em Lima, no Peru, por 32 a 20.

“A minha sensação, talvez, neste momento, seja um pouco de tristeza, porque queríamos ganhar o ouro e classificar para a Olimpíada, mas, ao mesmo tempo, é sempre um orgulho representar o país e Juiz de Fora. Em todas as competições que participo as pessoas sabem que sou de Minas e de Juiz de Fora. Mas fizemos tudo o que podíamos e foi um fato que esperamos que não se repita nos Jogos Pan-Americanos”.

A frustração descrita pelo atleta se deve ao fato de que a Seleção Brasileira não ficava fora de uma decisão do Pan desde 1987, em Indianápolis. Na semifinal do Pan de Lima, o Brasil acabou derrotado para o Chile, de forma surpreendente, por 31 a 27. Como a medalha de ouro iria assegurar a equipe na Olimpíada de Tóquio 2020, a vaga também acabou não sendo confirmada. A Argentina, vencedora da competição em Lima, garantiu o passaporte para o Japão.

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Jogador do Barcelona, Petrus conta que, antes de desembarcar na Espanha, deverá rever amigos e familiares, fato rotineiro em sua vida, sempre que possível. “Recebo muitas mensagens de juiz-foranos, tenho muitos amigos aí, minha família, e sempre estou em Juiz de Fora, tirando algumas vezes que faço viagens perto. Agora mesmo vou passar uma semana na cidade antes de voltar a apresentar no meu clube”, antecipa.

Tóquio 2020

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Para o Brasil de Thiagus Petrus disputar a Olimpíada, é necessário que Egito seja campeão africano, e Noruega, França, Alemanha, Suécia, Croácia ou Espanha fiquem com a vaga pela Europa. Nesse caso, os brasileiros herdam a vaga no pré-olímpico global pelo desempenho no Mundial, quando o time ficou com a nona classificação.

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