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Invicto, Baeta mira jogo com o líder: ‘Semana decisiva’

Tupynambás tem duas vitórias e dois empates neste início de Série D (Foto: Instagram Villa Nova)

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O empate em 2 a 2 com o Villa Nova fora de casa, pela quarta rodada da Série D do Campeonato Brasileiro, no último domingo (4), em Nova Lima (MG), gerou a lamentação do Tupynambás pelo gol sofrido nos acréscimos da etapa final do jogo, tirando dois pontos dos juiz-foranos, mas manteve a equipe na segunda colocação do Grupo A6, agora com 8 pontos, atrás apenas do Gama (DF), com 12.

À Tribuna, o técnico do Baeta, Guiba, buscou sintetizar justamente estes sentimentos experienciados ao analisar o duelo. “Ficou uma sensação ruim, porque estivemos na frente do placar duas vezes. Fizemos gol logo aos 3 minutos e sofremos o empate aos 12. Criamos oportunidades não tão claras no primeiro tempo, o Villa também, e fizemos o 2 a 1 na etapa final. A partir daí desperdiçamos pelo menos duas chances claras de definir o jogo, mas não conseguimos e sofremos o gol no final. A vitória estava nas nossas mãos e deixamos escapar, mas um ponto vale muito a pena e seguimos na vice-liderança”, avaliou.

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O oponente da ponta da tabela, do Distrito Federal, não apenas é o líder da chave, como também o próximo adversário do Leão do Poço Rico. Tupynambás e Gama atuam neste sábado (10), às 16h, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, compromisso que torna os próximos dias do clube local ainda mais relevantes.

“Temos uma semana cheia para recuperar atletas e montar nossa equipe da melhor forma possível. Contaremos com a volta do Paulo Vitor (lateral-direito), que estava suspenso, e do Marcos Alemão (zagueiro), voltando de lesão. É uma semana muito importante e decisiva por jogarmos em casa contra o líder. Temos que trabalhar bem, estudar eles e buscar diminuir essa vantagem”, projeta Guiba.

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Tupynambás tem duas vitórias e dois empates neste início de Série D (Foto: Instagram Villa Nova)

‘Voltaram a acreditar’

Enxergando pela metade cheia do copo após o empate sofrido no fim em Nova Lima, o comandante do Tupynambás ressaltou a manutenção da invencibilidade do time, sobretudo após um primeiro semestre para esquecer, com uma campanha de rebaixamento no Campeonato Mineiro, sem uma vitória sequer. Guiba ainda voltou a defender a mudança de postura de parte dos atletas que permaneceram para a Série D.

“Credito esses resultados ao comprometimento e profissionalismo dos atletas. Não que antes não existia, mas acho que eles entenderam o que o Tupynambás significa hoje para eles, a chance que têm, a amizade que existe no grupo, o que não tinha tanto no Mineiro, como o companheirismo. Entenderam que não podia acontecer a mesma coisa que no começo do ano com o clube e têm trabalhado com inteligência e acreditado no projeto. Isso tem feito a diferença”, destaca.

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O maior benefício, para Guiba, é o fortalecimento mental do grupo neste momento, vital para qualquer profissional. “Voltaram a acreditar que podem chegar longe. Você sempre deve acreditar que pode ser vencedor e senti que isso faltava um pouco no Mineiro pela sequência de derrotas que estavam tendo. Você percebia que alguns atletas não acreditavam que eram capazes e isso não pode acontecer.”

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