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Treinando com o irmão, juiz-forano Felipe Silva pode voltar a lutar em agosto

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“Não temos nada concreto a respeito das datas de retorno, mas há rumores de que em agosto poderemos lutar.” E tal possibilidade exposta por Felipe Silva (CM System/Pro Fight), principal referência de MMA (artes marciais mistas) de Juiz de Fora e região, já foi mais que suficiente para que ele mantivesse o foco em meio às limitações trazidas pela pandemia do novo coronavírus, idealizando seu retorno ao octógono pela organização Brave Combat Federation, uma das mais importantes do mundo, ainda neste ano.

Felipe Silva tem duas lutas no Brave, todas no ano passado, com um triunfo diante do colombiano Dumar Roa, na casa do adversário, no main event, e uma derrota para o georgiano Guram Kutateladze. O peso leve local tem como um de seus maiores objetivos a luta pelo cinturão da categoria. Para isso, ele tem treinado regularmente com o irmão e professor de muay thai, Fabiano Silva. “Estou me mantendo em casa o máximo possível. Nas primeiras semanas da pandemia fiquei fazendo treinos só em casa com meu irmão, mas de duas semanas para cá, quando começou a reabrir o comércio, voltamos a fazer nossos treinamentos na academia com as portas fechadas, somente eu e ele”, conta Felipe à Tribuna.

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O lutador, que possui cartel de nove vitórias e três derrotas entre lutas no Brave e UFC, por exemplo, tem buscado contornar o fato de não poder executar treinos com sparrings por conta do contato físico. “Estamos adaptando o máximo para não cair o rendimento, focando nos treinamentos de base pré-competição”, destaca o juiz-forano de contrato mantido com o Brave.

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Com maior tempo em casa, ele também aproveita para estudar possíveis adversários e cuidar da parte mental. “Tudo isso tem sido inédito para nós, nunca imaginei passar por uma realidade dessas, mas tenho me mantido ativo em todos os aspectos, tanto físico quanto psicológico, e sempre vejo lutas até mesmo para estudar o jogo de possíveis adversários”, relata.

‘Se manter ativo e com boa alimentação’

Também técnico de muay thai, sua especialidade, com treinos, por exemplo, com o lutador do UFC Elizeu Capoeira, Felipe Silva entende que os atletas amadores, como alunos que ele e seu irmão possuem, devem seguir dois pilares para manter a forma física e mental.

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“O principal do atleta é se manter ativo e se alimentando da melhor maneira possível. Isso já é um grande passo”, reitera o juiz-forano, antes de indicar atividades para os lutadores que foram obrigados a deixar de treinar da forma convencional, com o contato físico.
“Exercícios como corrida, flexões, abdominais, alongamentos, treinamentos de boxe sombra ou até mesmo para quem tem saco de pancadas já ajudam muito a se manter ativo de alguma forma”, recomenda.

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