Em relação aos preparativos para receber o principal evento do futebol, o mandatário da Fifa acredita que a Rússia surpreenderá a todos. “Nunca antes havia visto um país fazer tanto: haverá transporte público grátis, há muito entusiasmo, a estrutura é muito boa. Nunca tinha me sentido tão relaxado com a organização. Se compararmos com outros eventos do passado, realmente estou confiante”, afirmou.
Nos últimos anos, a Rússia tem sido destaque nos noticiários esportivos por conta do escândalo de doping. Devido às acusações, a equipe de atletismo não pôde participar dos Jogos Olímpicos do Rio-2016. Também, para disputar os Jogos de Inverno de Pyeongchang-2018, os atletas competiram com uma bandeira neutra. Em relação ao futebol, Gianni Infantino acredita que não haverá problemas. “Todos os passos da Fifa são dados em comum acordo com a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês). Todos os jogadores foram submetidos a análises de sangue e de urina. Não houve intervenção de nenhum russo e de ninguém fora da Rússia. Estamos fazendo tudo com uma atenção a mais por conta desse passado”.
Guerrero
Ao falar sobre doping, o presidente da Fifa se mostrou surpreso com a repercussão que a suspensão de Guerrero teve no mundo do futebol. Gianni Infantino destacou que além da Seleção Peruana, os capitães de diversas equipes protestaram a favor do centroavante do Flamengo. Depois de ser suspenso na Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) com uma pena de 14 meses, que o deixaria fora da Copa do Mundo, Guerrero conseguiu o efeito suspensivo no Tribunal Federal da Suíça. “O sistema existe para proteger o direito de todos. Soubemos da decisão do Tribunal e respeitamos”, disse.