O Tupynambás voltou a adotar mistério e realizou, nesta quarta-feira (4), treino no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio fechado à imprensa. Toda a pré-temporada do Leão do Poço Rico foi realizada em Lima Duarte, onde a equipe tem feito suas atividades diariamente, exceto uma vez na semana, quando viaja para Juiz de Fora a fim de realizar atividade no principal palco esportivo de JF. O Baeta, atual décimo colocado do Módulo II do Campeonato Mineiro com apenas um ponto, enfrenta o Varginha Esporte Clube, o VEC, na próxima sexta-feira (7), às 15h, dentro de casa, em partida válida pela terceira rodada, novamente sem abrir os portões para os torcedores.
De acordo com o técnico Anderson Florentino, a decisão de fechar os treinos foi tomada para evitar que o VEC tenha informações sobre os jogadores e suas ações dentro de campo. “Vamos fazer um apronto, mas em momento algum proibimos a entrada da imprensa. Da minha parte, eu nunca vou negar uma entrevista, uma informação. Acho que é muito necessário o trabalho da imprensa, a torcida quer saber o que está acontecendo. A questão de fechar o treino é mais porque vamos trabalhar saídas de bola, bola parada, situações de jogo. Não é bom que se grave isso porque pode chegar ao adversário, aí estaríamos dando elementos positivos a ele. Mas antes e depois, podem entrevistar quem quiser”, declara o técnico. “Foi uma decisão conjunta, de toda a diretoria”, complementa.
Sobre comandar um treino no Estádio Municipal, Anderson enxerga como um benefício para todos do clube. “Aqui é situação de jogo, é realidade. A grama e as dimensões ajudam muito a gente a se adaptar. Você treinar onde você vai jogar é o ideal, para nós da comissão técnica e para os jogadores”, resume o comandante do Baeta à Tribuna.
Projeção para o terceiro jogo
Apesar de adotar postura ofensiva até o momento, o Baeta ainda não venceu no Módulo II. Na primeira partida, empate em 0 a 0 com o Boa Esporte, e na segunda, derrota para o rival Tupi por 2 a 1. Para o técnico Anderson Florentino, falta tranquilidade. “É caprichar nas finalizações e nas oportunidades que aparecem, para conseguimos concretizá-las em gol. Nos dois primeiros jogos não conseguimos, mas tenho certeza que sexta-feira isso há de acontecer”, acredita.
O VEC é o atual lanterna da competição, com duas derrotas em dois jogos. Apesar desse retrospecto, o técnico baeta rechaça qualquer facilidade na partida. “Não tem jogo fácil. Pode ter superioridade em alguns momentos de uma equipe ou de outra, mas (o jogo contra o VEC) vai ser tão duro como se eu fosse jogar com o líder. O respeito é grande pelo adversário, mas sabemos da nossa condição e da capacidade que temos para buscar a vitória”, confia o técnico.