Seis jogos, seis finais. Cada ponto é essencial ao Tupynambás a partir deste sábado (4), quando a equipe juiz-forana abre o quadrangular final do Módulo II do Campeonato Mineiro em partida contra o Nacional de Muriaé, às 18h, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, sem público.
Além do Baeta, quarto colocado na primeira fase, e do NAC, líder, também integram a reta final da competição o Villa Nova (2º) e o Democrata-GV (3º). O quarteto se enfrenta em turno e returno e os dois melhores times, após as seis rodadas, ascendem à primeira divisão estadual.
“São seis decisões. Venho passando confiança aos atletas, porque acredito que temos crescido no momento certo. E precisamos entender que agora não é só classificar, mas é conquistar o acesso. Precisamos de concentração total porque as partidas vão ser decididas nos detalhes”, contou o técnico do Baeta, Gustavo Brancão, que possui título do Módulo II no currículo.
O clube também se mexeu no mercado. O meia Tetel e os atacantes Marcos Paulo, Luiz Henrique e Davi Marinho rescindiram. Já o meia Anderson Cachorrão foi emprestado ao Rio Claro (SP). Em contrapartida, o Leão do Poço Rico confirmou as chegadas do atacante Waschington Rocha, do meia-atacante Nicholas e do volante Thomás, além do retorno do atacante Jair Arame, que estava emprestado ao Rio Claro.
“Sabemos do desempenho defensivo e trabalhamos muito durante a semana no setor ofensivo, pedindo para que os atletas possam caprichar mais na última bola e nas finalizações. Mas os novos atletas chegam para reforçar o elenco. Não quer dizer que já vão ser titulares. Temos que saber gerir o grupo porque aqueles que ficaram mostraram bastante qualidade pra isso. E quem chegou vai buscar seu espaço”, antecipa o treinador.
Sem desfalques por suspensão ou Covid-19, um provável Baeta, caso Brancão não reserve surpresas na escalação ou promova a estreia de um dos contratados, tem Renan Rinaldi; Fernando, Davy, Rayan e Lucas Rodrigues (Caio Queiroz); Michel Elói, Yuri e Alisson; Fabinho Alves, Guilherme Tevez e Cleber.
25% de chances para cada
Na primeira fase, Tupynambás e NAC se enfrentaram justamente na estreia, dia 4 de julho, em Juiz de Fora, e empataram em 0 a 0. O equilíbrio esperado é tamanho que nem mesmo as contratações de cada um dos quatro clubes ou qualquer outro fator tira a projeção de probabilidades iguais de acesso conforme Brancão. “Acredito que todas as equipes já se conhecem, foram 11 rodadas. Claro que vão ter jogadores novos, mas não acredito que mude alguma coisa. Os padrões de jogo devem seguir. Talvez você tenha jogadas ensaiadas ou o um contra um como diferencial. Mas acredito que todo mundo tem 25% de chances de classificação. E com o início do quadrangular você muda isso. Precisamos ser inteligentes e, se não der para vencer um jogo, temos que pontuar para não ver um adversário se distanciar.”