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JF Vôlei lamenta estagnação do desenvolvimento de jovens e projeta jogar Superliga B

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Sem treinos ou partidas desde o encerramento da Superliga B em março, por conta da pandemia do coronavírus, o JF Vôlei não deixou de se movimentar nos bastidores pelo autofortalecimento, mas teve que testemunhar a natural paralisação das atividades em seus núcleos de formação, em escolas públicas da cidade e em treinos das categorias de base. Conforme o diretor Maurício Bara, este foi o principal impacto da Covid-19 no projeto.

“Afetou mais em termos operacionais. Porque a gente vinha com uma política de desenvolvimento dos núcleos de formação, que são da lei estadual (de incentivo), com o plano de solidificação e, até, expansão em 2021, e das categorias de base. Tivemos que suspender as aulas presenciais, e essas crianças e jovens precisam passar pelo processo de aprendizagem. Deu uma estagnação no desenvolvimento desses garotos. Mas são dois segmentos em que temos apostado muito para os próximos anos”, explica. “Mas tanto os nossos núcleos de iniciação quanto nossas categorias de base estão em atividades on-line. A comissão técnica toda está trabalhando”, reforça.

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Na última temporada, o JF Vôlei já havia iniciado os treinos visando a Superliga B com uma equipe formada por diversos jovens da base local. Os jogadores contratados chegaram apenas em dezembro. Como em 2020, a segunda divisão nacional tem projeção de início em janeiro de 2021, a depender do estágio da pandemia no país.

JF Vôlei, de Maurício Bara, tem priorizado a formação de jovens em escolas públicas da cidade e parceria na base com o Sesi (Foto: Vinícius Serra/JF Vôlei)

‘A inscrição está feita’

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“As pessoas me perguntam se vamos jogar a Superliga B e digo que sim, que a inscrição está feita e que falta apenas confirmar com o pagamento da taxa, que vamos realizar. Mas como? Com que time? E quando retornaremos aos treinos? Não temos essa previsão ainda”, destaca Maurício à Tribuna.

Logo, a direção do JF Vôlei busca fortificar as parcerias pelas leis de incentivo federal e estadual, diante de um cenário ainda mais pessimista que o normal em relação aos patrocínios diretos. “O mais importante é que estamos avançados nessa busca, nos acertos e renovações. Encaminhamos com a aprovação de dois projetos durante a pandemia e em outras conversas. Isto tem sido positivo. Vejo a captação direta como muito prejudicada. Vamos ver o que podemos fazer”, avalia.

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É graças justamente ao trabalho realizado na busca pelos recursos por meio das leis de incentivo que o JF Vôlei trabalha a participação na Superliga B 2021 com otimismo. “Estamos pensando em caminhos para alguma captação direta para auxiliar o pagamento de salários, que é nosso gargalo histórico. A Superliga B, para nós, está garantida em dois aspectos: salários da comissão técnica e despesas competitivas, como viagens e hospedagens. Tudo pela lei de incentivo estadual. Falta o salário de jogador. Mas estamos mexendo. Esse período tem sido de muito planejamento e ação. Não ficamos parados”, garante Maurício.

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