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Jogo beneficente promove arrecadação de alimentos para famílias de JF

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Por que não unir a amizade ao amor pelo futebol juiz-forano e ainda ajudar as comunidades carentes, origens da maioria dos jogadores de destaque de Juiz de Fora? A ideia de Dalvam Luiz da Silva e Rodrigo de Oliveira foi maturada há algumas temporadas, colocada em prática em janeiro último e, na próxima quarta-feira (2), no feriado de Finados, às 15h, parte para a segunda edição de forma especial. Um dos palcos mais importantes do esporte da Zona da Mata, o Estádio Doutor José Procópio Teixeira, campo do Sport Club JF, no Centro da cidade, sedia o “Desafio do Thunasss” com a presença de atletas e ex-esportistas, amadores e profissionais, além de músicos, empresários e comunicadores, em um jogo beneficente que promete fazer a diferença na vida de dezenas de pessoas.

A entrada será permitida a todos os participantes do evento e pessoas que quiserem acompanhar o duelo com a entrega de um quilo de alimento não perecível. A meta é a de quase triplicar as doações da estreia, quando cerca de 150 quilos de alimentos foram recebidos e encaminhados a famílias que necessitavam no município. “A expectativa é de arrecadar por volta de 400 quilos de alimentos, que serão repassados a moradores de algumas regiões de Juiz de Fora. Já temos demanda no Sagrado Coração, Villa Esperança, Santa Rita, Retiro, Monte Castelo, Esplanada e adjacências”, antecipa Dalvam Luiz à Tribuna. A partida ainda terá a transmissão da P2 Produtora de Conteúdos no YouTube.

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Quanto aos nomes confirmados, ele também não faz mistério. “Dos que ainda estão em atividade, teremos os Goleiros Ésio e Danilo, que recentemente defenderam o Villa Real, e o atacante Deivdy Reis, que já vestiu as camisas de Tupi e Tupynambás. Ex-profissionais também irão participar, como Fabiano Guru, Júnior Negão, Luís Gueguel, Michel Benhamo, todos ex-Tupi. Do futsal, Ramon Pavão também estará em campo. Além disso, teremos a presença do Régis, agente responsável por cuidar da carreira do meia Max (ex-Flamengo e Tupi, hoje no Colorado Rapids dos EUA), algumas feras da música local, colegas de imprensa, entre outros. O evento também poderá ter arbitragem composta por juiz-foranos que trabalham nas federações Mineira e Carioca.

A partida contará com uma equipe formada por Dalvam e outra por Rodrigo, o que também tem gerado provocações nas redes sociais.

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Estádio Procópio Teixeira será a sede do segundo “Desafio dos Thunasss” na cidade (Foto: Felipe Couri / Arquivo TM)

Sonho e incentivo ao futebol amador

Rodrigo conta que a segunda edição do evento beneficente é a concretização de um sonho que pode, desta vez, ajudar mais famílias juiz-foranas. “O ‘Desafio do Thunasss’ era um sonho meu e do Dalvam há muito tempo para ajudar as pessoas de alguma forma. Desde 2019 não conseguimos fazer pela pandemia, mas demos o pontapé inicial no início do ano, na sede do Villa Real, que disponibilizou o local pra gente. Reunimos atletas e amigos da região e abraçaram a ideia. E agora criamos coragem de fazer algo maior e estamos realizando esse segundo Desafio, em que esperamos que ainda mais pessoas abracem”, deseja. “A expectativa é a de conseguir arrecadar muito mais do que no primeiro evento. E gostaria de agradecer todos aqueles que têm nos apoiado para que mais pessoas possam ir ao evento e famílias sejam beneficiadas”, complementa Rodrigo.

Sobre o nome “Thunasss”, Dalvam também explicou. “Já conheço o Rodrigo há alguns anos, tivemos parcerias em outros projetos e nossa amizade só cresceu. Dentro disso, através das redes sociais, o sucesso que os personagens da internet fazem, tinha um que diziam que parecia muito comigo. O nome dele era difícil de falar, ficou Thunas. E acabou que viralizou na cidade, eu e o Rodrigo somos os Thunas da cidade”, esclarece. “Só que além das brincadeiras, eu gosto muito do futebol local, acompanho há muitos anos o profissional e o amador, e diante da situação no nosso país, pensei em unir o útil ao agradável. Reunir essa galera do futebol local pra fazer um jogo e, em troca, arrecadar alimentos e poder doar para as comunidades. Muitos dos atletas são de comunidades e sabem como está a situação nelas. A gente vê que tá bem difícil. É o famoso trabalho de formiguinha”, reforça o organizador.

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