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Alírio Júnior, ex-Tupi, sofre acidente doméstico e morre aos 39 anos

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Alírio Júnior fez gol histórico do Tupi no Estádio Municipal, no acesso à elite mineira em 2001 (Foto: Aelson F. Amaral/Arquivo Tribuna de Minas)

Morreu nesta quarta-feira (1º), aos 39 anos, o ex-meia do Tupi, Alírio Júnior, o Juninho. Conforme apurado pela Tribuna com amigos do ex-carijó, ele teria sofrido um acidente em casa e não resistido aos ferimentos após ida a um hospital. A causa do óbito não foi revelada até o fechamento desta matéria. O corpo do ex-meia-atacante será velado em Guarani, com sepultamento nesta quarta, às 23h, no Cemitério Municipal do município.

Nascido em Guarani (MG), mas radicado em Juiz de Fora, o ex-jogador carijó marcou seu nome na história do clube com o gol de falta da virada sobre o América de Alfenas, em 2001, na partida que deu o título do Módulo II do Campeonato Mineiro ao Galo, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. O duelo terminou em 3 a 1 para o Tupi, com gols também de André Luiz e Wesley.

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Cinco anos depois, em 2006, Alírio voltou a participar de campanha de acesso à elite mineira no Alvinegro de Santa Terezinha, em campanha finalizada também com partida de 3 a 1 no placar, mas contra o Juventus de Minas Novas.

O presidente do Tupi, José Luiz Mauler Júnior, mandatário também na época da conquista alvinegra, lamentou a notícia e confirmou luto por três dias. “Recebi essa notícia com muita tristeza porque trabalhei com o Alírio, um grande jogador e uma pessoa exemplar. Sempre teve muitos amigos, era um rapaz novo, ainda, tinha muito para aproveitar. Virei amigo daqueles jogadores e isso me deixa muito triste”, relatou Juninho à Tribuna.

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Time campeão do Módulo II do Mineiro em 2001, com Alírio (segundo agachado da direita para a esquerda) (Foto: Arquivo Tribuna de Minas)

Amigo próximo e ex-companheiro de campo de Alírio, o carijó Robson Manhães também lamentou a perda . “Conheci o Alírio em 2006, jogamos juntos pelo Tupi, e, desde então, construímos uma grande amizade. Viramos irmãos. Curtimos muitas coisas juntos, pagodes, cerveja, festas. Ele convivia na minha casa. Jogamos futebol juntos em vários campos de Juiz de Fora e região, como pessoa era um excelente amigo, companheiro. Conversamos muito sobre tudo, brincávamos demais e gostávamos de zoar os amigos depois das peladas aos domingos. Vamos sentir muita falta dele, estou muito triste com a noticia. É uma perda grande, um grande artilheiro”, recorda Robson.

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