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Comércio comemora aumento nas vendas do Natal e vê com otimismo consumo para o Réveillon

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Pesquisa aponta que mais a maioria dos que vão comemorar a data pretendem comprar roupas, calçados e acessórios para usar na passagem de ano (Foto: Fernando Priamo)

O movimento intenso no comércio de Juiz de Fora começou com as vendas de Natal e se estendeu durante a última semana. A troca de presentes e as compras para a virada do ano ajudaram a impulsionar a perspectiva de crescimento no faturamento deste ano. Segundo dados apurados no município, durante o Natal foi registrado crescimento nas vendas na ordem de 10%, em comparação com o ano passado. O percentual acompanha a tendência nacional, visto que, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), as vendas do varejo cresceram 11,1% no Natal deste ano em comparação com 2020. Com esses índices, somado à perspectiva de alta arrecadação no período que antecede o Réveillon, o comércio deve fechar o ano com boas perspectivas para 2022.

Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, mostrou que, em média, os consumidores brasileiros devem gastar R$312,04 com as comemorações da virada do ano. A pesquisa ainda aponta que 51% dos entrevistados que vão comemorar a data pretendem comprar roupas, calçados e acessórios para usar na passagem de ano. Os gastos com vestuário devem ficar, em média, em R$239,54.

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O levantamento ainda concluiu que 36% dos entrevistados pretendem festejar em casa, enquanto 12% vão viajar e 10% pretendem passar a virada na casa de parentes. Em relação às roupas para o Réveillon, 42% pretendem usar branco, 6% amarelo e 6% azul. A proprietária da Hering no Shopping Jardim Norte, Maria Claudia Zambrano, confirma que a procura por peças de cor branca ainda prevalece. “Para o ano novo, identificamos uma saída muito boa de vestidos e camisa de malha básica para as mulheres. A maioria dos itens vendidos são brancos, cor que ainda supera todas as outras.”

Além da movimentação nas lojas motivada pela venda de roupas e acessórios para a virada do ano, a troca de presentes comprados no Natal também foi responsável por atrair clientes e até mesmo impulsionar novos negócios. “Muitas vezes, a pessoa ganha um presente e, na hora de trocar, acaba conhecendo a nossa marca. É um fator que movimenta bastante essa semana antes do Réveillon. Desde segunda-feira, estamos percebendo isso”, comenta a gerente.

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A expectativa é que as vendas para o ano novo sigam a tendência de aumento registrada no Natal. “O Natal já foi muito acima do que a gente esperava. Por causa da pandemia, estávamos sem saber como o comércio ia se comportar. Como a data foi muito boa, esperamos a mesma coisa para o Réveillon. Em relação a 2020, tivemos crescimento em torno de 10%. A nossa expectativa é manter ou superar esses valores. Acredito que vamos conseguir sim, mesmo com essa questão da pandemia ainda.”

Shoppings também comemoram bons resultados

No Shopping Jardim Norte as vendas e o faturamento ainda estão sendo contabilizados, mas a superintendente Amanda Ribeiro adianta que o estabelecimento registrou alta de 10% nas vendas em relação a 2020 e cerca de 5% em comparação com os índices de 2019. “Esse crescimento é referente ao Natal e também a esse início de semana que antecede o Réveillon. Com certeza, esses números eram o que a gente esperava e ainda acreditamos em um aumento nesse resto de semana, porque as pessoas vêm trocar os presentes e acabam comprando mais coisas, já no ritmo do ano novo. O shopping está cheio desde segunda-feira (dia 27), com movimento o dia inteiro.”

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Segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), as vendas no período de Natal, que vão do dia 19 a 25 de dezembro, movimentaram R$ 5,3 bilhões nos shopping centers de todo o Brasil, registrando crescimento de 10,7%, em comparação com o mesmo período de 2020. Os dados têm como base o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), utilizado para acompanhar a evolução das vendas dos shoppings em datas comemorativas, contemplando desde pequenos lojistas a grandes varejistas.

O ticket médio registrado neste Natal foi de R$ 189 contra R$ 197 em 2020. O varejo de rua, por sua vez, contabilizou gasto médio de R$ 102 em 2021, apresentando também uma leve queda ante 2020 (R$104).

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De acordo com a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), cerca de 123,7 milhões de consumidores foram às compras nesta época natalina. De acordo com o levantamento, cerca de 77% compraram lembranças como maneira de se conectar com as festividades de final de ano. Os presentes mais procurados nesta ocasião foram roupas (61%), brinquedos (37%), perfumes, cosméticos e calçados (36%) e acessórios, opção de 24% dos consumidores.

Ainda segundo a pesquisa, o e-commerce foi o principal canal de compras no Natal, com 45% de participação do público. Já as compras em shoppings atingiram 40%.

Contratação temporária em Minas

Ainda segundo a Alshop, Minas Gerais foi o segundo estado que mais contratou funcionários temporários no país, somando 10,7 mil empregados. São Paulo lidera o ranking com 25,6 mil vagas, enquanto o Rio de Janeiro ocupa a terceira posição, com 7,2 mil contratados. Em todo o país, os varejistas recrutaram 94,3 mil trabalhadores temporários, com o salário médio mensal entre R$ 1.600 a R$ 1.900 e taxa de efetivação média de 14%. Os segmentos que mais contrataram foram vestuário/acessórios/calçados; hiper e supermercados; artigos de uso pessoal e doméstico; e móveis e eletrodomésticos.

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