Atualizada às 18h13
A partir de um vídeo que circulou nas redes sociais esta semana, de uma consumidora que denunciava uma possível fraude no abastecimento realizado no Posto Central, localizado na Avenida Francisco Bernardino, equipes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Procon Minas Gerais (MG) estiveram na cidade, nesta quinta-feira (30), para fazer vistorias no local. O pedido foi feito pelo promotor de Defesa do Consumidor, Oscar Santos de Abreu, que também teve acesso à veiculação.
Conforme o promotor, todos os “bicos” das bombas foram fiscalizados, a fim de verificar se haveria algum dispositivo capaz de fraudar o consumidor, e não foram constatadas irregularidades. A suspeita é que, durante o abastecimento da cliente, tenha havido um pico de luz, que teria desregulado o equipamento, provocando alteração na leitura. Na sexta-feira, outras imagens relacionadas ao posto começaram a circular nas redes sociais.
A gravação exibia a fachada do posto, os veículos oficiais e a fala de um funcionário afirmando que todas as bombas estavam abertas e foram aferidas, não sendo encontradas irregularidades. A Tribuna não conseguiu contato com a direção do estabelecimento na tarde desta sexta-feira.
De acordo com Abreu, os fiscais da ANP e do Procon MG já estavam em Juiz de Fora para averiguar outra denúncia encaminhada ao Ministério Público, relacionada a problemas no armazenamento de GLP, o gás de cozinha. Segundo o promotor, o depósito alvo de queixas foi vistoriado, e também não foram encontradas irregularidades. A única orientação dada aos proprietários, neste caso, foi cortar uma árvore próxima, que poderia atrair descargas elétricas.
A ANP, por meio de sua assessoria, confirmou que não foram encontradas irregularidades no posto Central, mas outros três estabelecimentos na cidade foram autuados, sendo um ponto de abastecimento (três notificações), um posto revendedor de combustíveis automotivos (uma notificação) e uma revenda de GLP (uma notificação). Os nomes dos demais estabelecimentos não foram divulgados, nem os motivos das autuações.