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Caged: Juiz de Fora cria 191 novos empregos formais em julho

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No mês de julho, 191 empregos formais foram abertos em Juiz de Fora, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério da Economia. O saldo positivo é resultado de 4.996 admissões ante 4.805 desligamentos, ocorridos ao longo do último mês.

Conforme o levantamento, o setor de serviços foi o principal responsável pelo saldo positivo na geração de empregos no município ao abrir 166 novas vagas em julho. Já o segundo melhor desempenho é o da indústria, com a criação de 55 empregos de carteira assinada. Além disso, a construção civil gerou onze postos de trabalho. O setor do comércio, no entanto, seguindo o cenário do mês de junho, apresentou saldo negativo de 36 postos em julho. A agropecuária também perdeu cinco vagas. De todas as contratações, 121 foram de mulheres, enquanto 70 homens foram admitidos. O maior número de contratações foi de pessoas na faixa etária entre 18 a 24 anos.

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Conforme observa o professor de Macroeconomia da UFJF, Wilson Rotatori, o setor de serviços é um importante dinamizador das contratações, tanto na cidade como a nível nacional. Em Juiz de Fora, o segmento representa a maioria dos empregos formais, respondendo por 77.705 vagas. “Os fatores que impulsionam este setor estão diretamente relacionados com a atividade econômica. No caso brasileiro temos até uma perspectiva de crescimento de 2% para o PIB este ano, um número bastante razoável tendo em vista o quadro recessivo ou de baixíssimo crescimento que esperamos para as principais economias da Europa e mesmo para os EUA assolados pela inflação alta”, comenta.

Na comparação com igual período de 2021, o Caged aponta queda na quantidade de vagas criadas na cidade. Em julho do ano passado, a cidade registrou 975 novos empregos formais. Em 2020, porém, primeiro ano da pandemia de Covid-19, apenas 113 postos de trabalho foram abertos em Juiz de Fora no mês de julho. Conforme observa Rotatori, ao longo do primeiro semestre de 2020, o número de desligamentos é superior às contratações, por conta dos impactos da pandemia. A trajetória se inverte, entretanto, com o número de contratações superando os desligamentos ao longo de todo o ano de 2021.

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“Ou seja a comparação entre julho de 2022 com julho de 2021 tem que levar em conta que, no ano passado, estávamos em um processo de recuperação da atividade econômica. Então a criação de 975 postos em julho de 2021 é em cima de uma base fraca de atividade econômica”, analisa. Para este ano, na avaliação do professor, há a perspectiva de criação de postos de trabalho até o final do ano. Após o Natal, entretanto, é esperada queda nas contratações, que deve aparecer nos dados divulgados em janeiro, acredita o professor.

Saldo positivo no acumulado do ano

Com o resultado, a cidade chegou ao balanço positivo de 2.124 vagas de trabalho preenchidas ao longo de janeiro a julho de 2022. No início do ano, Juiz de Fora registrou saldo negativo de 614 oportunidades em janeiro. Por outro lado, a partir de fevereiro, com 1.067 empregos abertos, a cidade apresentou estoques positivos. Em março, foram 40 novas vagas, enquanto em abril, maio, junho e julho foram, respectivamente, 427, 760, 253 e 191.

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Dados de Minas e Brasil

Minas Gerais abriu 19.060 postos de trabalho em julho. O número é resultado da admissão de 206.810 trabalhadores no mercado formal e do desligamento de outros 187.750 no mesmo período.

O setor de serviços foi o que mais gerou emprego no estado no mês, seguido por construção civil, indústria, agropecuária e comércio.

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Em todo o território brasileiro, o saldo positivo foi de 218.902 empregos gerados no mês. Foram 1.886.537 contratações e 1.667.635 demissões ao longo de julho, sendo que o setor dos serviços foi o que mais contribuiu na geração de vagas, com 81.873 postos de trabalho abertos.

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