No período que antecede a volta às aulas, os juiz-foranos devem ter atenção redobrada aos preços dos materiais da lista escolar. A segunda pesquisa (veja aqui) realizada pela Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JF), divulgada nesta quinta-feira (28), mostrou que a variação no valor de produtos pode chegar até 1.250% (12,5 vezes mais caro). A oscilação superou a verificada no primeiro levantamento, feito no último dia 5, que apontou diferença de até 1.038% (dez vezes mais caro). Considerando o atual estudo, o consumidor que fizer as compras de material escolar optando pelos itens mais baratos terá uma despesa de R$ 48,32, já o que preferir os artigos mais caros gastará mais do que o quádruplo, um total de R$ 203,30. Em comparação com a pesquisa anterior, também houve aumento nos custos. O gasto máximo previsto para o consumidor anteriormente era de R$ 166,66.
[Relaciondas_post] A borracha foi o produto que apresentou maior variação (1.250%), sendo comercializada entre R$ 0,20 e R$ 2,70. Em seguida, estão a caneta esferográfica (1.038%), com valores entre R$ 0,65 e R$ 7,40, e a cola branca, com preços de R$ 0,65 a R$ 6,90. As menores oscilações foram a do refil para fichário (78%), que pode ser encontrado por R$ 3,30 a R$ 5,90, e a massa de modelar (100%), vendida entre R$ 2,10 e R$ 4,20. Os demais produtos tiveram variação acima de 100%. A pesquisa foi feita em seis papelarias da cidade e analisou 18 produtos de diferentes marcas. De acordo com o superintendente do Procon, Nilson Ferreira Neto, o objetivo do estudo “é facilitar a aquisição dos materiais escolares, bem como orientar fornecedores quanto aos preços encontrados no mercado, evitando, assim, possíveis práticas abusivas”. Ele orienta, ainda, que os consumidores façam as compras à vista e tentem negociar descontos.