Na semana passada, Juiz de Fora sediou diversos eventos LGBTQIA+, incluindo festas tradicionais do município, como o Rainbow Fest e o concurso Miss Brasil Gay, com a presença de pessoas de vários cantos do país. Para identificar a origem dos turistas e realizar um levantamento sobre os seus gastos médios diários com as festas, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) realizou uma enquete com a participação de 225 pessoas. Os dados mostram que 28,8% do público vieram de outras cidades para prestigiar o evento.
As principais cidades citadas no questionário foram Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Barra Mansa, Cabo Frio, Macaé, Nova Friburgo, Petrópolis, São Lourenço e Taubaté. Dos visitantes, 50,6% vieram para Juiz de Fora em veículo próprio, 25,3% por transporte rodoviário, 4,6% por via aérea e 19,5% não informaram o meio de transporte utilizado. Além disso, metade optou por se hospedar em hotéis.
A enquete aconteceu entre os dias 19, 20 e 21 de agosto e também apontou que o perfil dos entrevistados corresponde a 59,3% do público masculino, 37,6% feminino e 3,2% que não se identificam com os gêneros masculino e feminino. Já a respeito da faixa etária, 57,8% do público presente tinha de 18 a 30 anos, enquanto 31,8% de 31 a 50 anos e 10,3% acima de 50 anos.
A avaliação dos turistas, tanto em relação ao Rainbow Fest quanto ao Miss Brasil Gay foram positivas, assim como o quesito de hospitalidade da cidade. Os turistas evidenciaram o interesse em visitar posteriormente outros atrativos de Juiz de Fora, como o Museu Mariano Procópio, Mercado Municipal, Morro do Cristo, Museu Ferroviário e o Parque da Lajinha, além de bares, cafés e restaurantes, contribuindo para a economia do município. De acordo com a Prefeitura, a ausência dos eventos durante a pandemia de Covid-19 gerou uma grande perda financeira para o município.