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Gasolina, que já passa dos R$ 5, deve subir ainda mais em JF

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caso repasse seja feito integralmente, litro da gasolina pode chegar a R$ 5,52. No caso do diesel, valor pode atingir a marca de R$ 4,47 (Foto: Fernando Priamo)

Os impactos de mais um aumento nos preços da gasolina e do diesel, anunciados nesta quinta-feira (18) pela Petrobras, devem ser percebidos pelos consumidores juiz-foranos nos próximos dias. De acordo com a estatal, o reajuste entra em vigor na sexta-feira nas refinarias. Esta será a quarta alta do ano no valor da gasolina, e a terceira, no caso do diesel.

O litro da gasolina subirá R$ 0,23, passando a custar, em média, R$ 2,48 nas refinarias, enquanto o do diesel aumentará R$ 0,34, indo para a média de R$ 2,58 também no início da cadeia. O repasse para o consumidor final deverá ocorrer na medida em que houver renovação dos estoques nos postos.

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Ainda não se sabe se o reajuste será incorporado de forma integral nas bombas. Caso isso ocorra, o valor da gasolina em Juiz de Fora pode chegar a até R$ 5,52, e o do diesel, até R$ 4,47. Os cálculos foram feitos aplicando, integralmente, o valor do reajuste autorizado pela Petrobras ao preço máximo dos combustíveis verificado na última pesquisa realizada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) na cidade.

Valores atuais

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A pesquisa de preços mais recente da ANP, realizada entre os dias 7 e 13 de fevereiro, mostrou que o valor da gasolina oscila entre R$ 4,87 e R$ 5,29 nos postos de Juiz de Fora. Desta forma, o custo médio atual está em R$ 5,12. Já os preços do diesel variam entre R$ 3,81 e R$ 4,13, mantendo a média de R$ 4,01.

Repasse
Em consulta feita pela Tribuna a alguns postos da cidade, a informação é que, como o anúncio da Petrobras foi realizado nesta quinta-feira, ainda não há detalhes sobre como será o repasse aos consumidores. No entanto, os estabelecimentos admitem que o reajuste nas refinarias impacta toda a cadeia do combustível.

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De acordo com a Petrobras, o valor da gasolina pago pelo consumidor final é composto por diferentes fatores. “Nossa parcela é referente ao preço do combustível em nossas refinarias. A carga tributária responde por parte relevante do preço final. Os demais agentes da cadeia de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis, também influenciam na formação do preço final.”

A assessoria da ANP informou que o órgão não é responsável por regular os valores e “não comenta ou faz previsões sobre os preços praticados no mercado”.

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Minaspetro não estima prazo para aumento chegar nas bombas

Também procurado, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro), por meio de sua assessoria, informou que a entidade “não estima o período para que determinadas baixas ou altas de preço dos combustíveis nas refinarias, aumento de impostos e/ou quaisquer decisões políticas ou de cunho comercial tenham impacto direto nas bombas”.

Em nota, explicou ainda, que os valores praticados no mercado são impactados por outros fatores. “Os postos dependem de decisões e repasses – caso estes aconteçam – por parte dos outros agentes do setor; ou seja, Governo, refinarias, usinas de etanol e companhias distribuidoras.”

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