O faturamento da indústria regional continua em tendência de queda, com recuo de 13,9% no período de janeiro a agosto deste ano ante igual intervalo do ano anterior. A retração também foi verificada na comparação com o mês anterior (-0,9%). Nos últimos 12 meses, a desaceleração chega a 16,1%. A massa salarial real (6,2%) e as horas trabalhadas na produção (2,1%) apresentaram alta, enquanto o emprego se manteve em queda (-3,6%). Em relação à utilização da capacidade instalada, também houve queda, de 88,4% em 2015 para 87,2% este ano, sempre considerando o período de janeiro a agosto, de um ano para o outro.
Os dados foram divulgados ontem pela Fiemg e referem-se a Pesquisa Indicadores Industrias (Index) referentes à Zona da Mata. Dentre os setores produtivos, o de celulose e papel amargou maior queda no faturamento (-7,7%), seguido por têxteis (-6,3%) e alimentos (-1,3%) também no acumulado do ano. A avaliação da assessoria econômica da Fiemg é que os dados industriais indicam que a atividade econômica em agosto segue desaquecida na Zona da Mata. O recuo nas vendas é motivado, principalmente, pelo decréscimo nas exportações. O maior número de dias úteis no mês teria provocado a elevação nos indicadores ligados à produção: horas trabalhadas e massa salarial.