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Correios aceitam acordo e decidem não paralisar atividades em JF

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O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Juiz de Fora decidiu em assembleia extraordinária, realizada na noite da última terça-feira (15), por aceitar a proposta ofertada pela estatal na última sexta. Com isso, o funcionamento das agências dos Correios em Juiz de Fora, Zona da Mata e Campos das Vertentes segue sem alterações. O sindicato local faz parte dos 16 que aceitaram o acordo coletivo ofertado pela empresa. Ao todo, 36 sindicatos no Brasil representam os funcionários, sendo que 20 recusaram a proposta e, deste montante, 17 decidiram por paralisar suas atividades, como em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

Em nota enviada pela assessoria de comunicação dos Correios, a estatal ingressou com uma ação de dissídio coletivo junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) no final da tarde desta quarta-feira (16), devido à divisão dos trabalhadores em relação à proposta de acordo coletivo apresentada. Com isso, os Correios retomaram sua última proposta, que oferece reajuste de 6% nos salários (3% retroativos a agosto e 3% em janeiro de 2016), além de outros itens.

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Para o diretor de formação e relações sindicais do Sindicato em Juiz de Fora, Reginaldo de Freitas Souza, embora a proposta seja inferior aos pleitos da categoria, que eram reajuste de 12%, aumento linear de R$ 300, negociação das perdas salariais de 1994 a 2015, cumprimento do piso salarial, vale-alimentação de R$ 40 e vale-cesta de R$ 400, a categoria votou por aceitar a proposta, uma vez que ela garante os ganhos obtidos anteriormente. “Nós teremos aumento de 9,56% em todos os benefícios, além de incorporação de R$ 150 da gratificação de incentivo à produtividade (GIP) já retroativa a agosto e, a partir de janeiro, de mais R$ 50.”

Prestação dos serviços

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Por conta das paralisações nas agências da capital e do Rio e São Paulo, Reginaldo estima que o serviço na cidade pode ser prejudicado em função das agências locais dependerem, em parte, do recebimento de encomendas e correspondências vindas por Belo Horizonte e Rio. Os Correios informaram que em Minas Gerais 403 empregados aderiram ao movimento, o que representa somente 3,3% do efetivo total no estado (13 mil funcionários) e a adesão concentra-se em Belo Horizonte e região.

“Nessas localidades, os Correios estão aplicando o Plano de Continuidade de Negócios, que inclui ações como deslocamento de empregados entre as unidades, apoio de pessoal administrativo e realização de horas extras. Caso haja necessidade, a empresa também pode promover mutirões para entrega nos fins de semana. Os serviços de hora marcada postados e entregues no mesmo estado foram mantidos nas localidades em que não há paralisação”, disse em nota. Em todo o país, até ontem, 90,69% do efetivo não teria aderido à greve.

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