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Juiz-foranos buscam oportunidades no mutirão de empregos da PJF

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Juiz-foranos fizeram fila para entregar currículos durante mutirão (Foto: Elisabetta Mazocoli)

O Projeto Espaço Emprego JF ofereceu, nesta quinta-feira (16), cerca de mil vagas de trabalho para diversos cargos. Desde as 9h, centenas de juiz-foranos compareceram ao Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), na Avenida Getúlio Vargas 200, no Centro, buscando novas oportunidades para sair da informalidade e do desemprego. Os candidatos a vagas entraram em contato com as cinco empresas envolvidas no projeto, que estavam buscando currículos para cargos que variam de um salário mínimo até R$ 8 mil.

Dayane Costa, de 33 anos, está desempregada há dois anos. Principalmente após o período mais crítico da pandemia de Covid-19, ela passou a sentir muita dificuldade de encontrar um emprego com carteira assinada, apesar de continuar procurando desde que perdeu seu último trabalho. Nesta quinta, ela ficou duas horas na fila. “Estou aqui, com meu currículo e as documentações, esperando apenas uma oportunidade. Pela quantidade de vagas, tenho esperança de conseguir dessa vez”, afirma.

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Para Mariluci Silva, de 50 anos, as horas de espera na fila não chegam perto da aflição de estar desempregada há dez anos. Ela explica que, por não ter tido experiência no mercado nos últimos anos, sente que tem sido ainda mais difícil encontrar um emprego, porque muitas pessoas apenas analisam as ocupações mais recentes. “Com o avanço da idade, sinto que acabo tendo menos oportunidades”, diz. Ela espera que, podendo apresentar um currículo de anos anteriores e falando sobre sua vontade de trabalhar, consiga uma das vagas que estão sendo oferecidas.

A falta de emprego fez com que Alexandre Siqueira, de 49 anos, deixasse de conseguir pagar todas as contas em dia. À Tribuna, enquanto já esperava havia uma hora e meia para entregar seu currículo, ele revela que a situação tem prejudicado sua qualidade de vida e feito com que ele corra o risco de perder o apartamento que mora. “Estou desempregado há um ano, e desde então tenho feito ‘freelas’ para mudanças, mas só isso”, explica. Antes disso, ele atuava em um posto de gasolina, onde tinha acesso aos direitos de um trabalhador com CLT. “Faz muita falta, muita mesmo”, ressaltou.

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Essa ação faz parte do programa “GerAÇÃO JF – Emprego, Renda e Negócios”, da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Inclusivo, da Inovação e Competitividade (Sedic). As empresas que disponibilizaram vagas foram Arcol Construções Metálicas, Cercred, Grupo Project, Smart Link Soluções e Talent Hunter.

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